TORNE-SE SÓCIO
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PERFIL
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A Cadeia da Esperança Portugal é uma Organização Não-Governamental empenhada na ajuda aos países africanos de língua portuguesa, na área da saúde, especialmente na cardiologia médica e cirúrgica. Atualmente mantém dois projetos: O Instituto do Coração de Maputo, Moçambique, e a Unidade de Cardiologia do Hospital Ayres de Menezes de São Tomé. Em 2001, a Cadeia da Esperança (CE) foi fundadora, com outras ONGs europeias, do Instituto do Coração de Maputo (ICOR), passando desde essa data, grande parte do seu trabalho a ser feito, essencialmente, através de missões assistenciais. Até então, não era possível ser-se operado ao coração em Moçambique, sabendo-se que haverá mais de um milhão de moçambicanos com doença cardíaca potencialmente tratável por cirurgia cardíaca. A alternativa era a ida ao estrangeiro, impraticável para a maior parte da população, por razões económicas. Deste modo, foram sendo realizadas duas missões anualmente, uma de cardiologia médica e de intervenção, e uma cirúrgica. Devido à diferenciação do Instituto, as missões médicas já não foram necessárias nos últimos dois anos. Foram até agora realizadas vinte missões cirúrgicas, tendo sido operados cerca de 450 doentes, com uma taxa de sucesso acima de 99%. A maior parte das intervenções foram realizadas em bebés, crianças e adolescentes. Todas as despesas relacionadas com os consumíveis utilizados nas missões são suportadas pela CE e 95% dos doentes são tratados de modo totalmente gratuito.
Paralelamente a esta atividade, a Cadeia da Esperança apoia a vinda a Portugal, para diagnóstico e tratamento especializado, especialmente de cirurgia cardíaca, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
Para além do aspeto assistencial, as missões da CE empenharam-se no treino do pessoal do ICOR. Hoje há uma equipe cirúrgica completa, incluindo cirurgiões, anestesistas e perfusionista, para além de pessoal de enfermagem, que trabalha autonomamente, tendo, nos últimos 10 amos, realizado mais de mil intervenções cirúrgicas cardíacas. Esta foi a primeira experiência do género na África Subequatorial (excluindo a África do Sul). O Instituto adquiriu, entretanto, uma grande relevância entre as unidades de saúde locais e é muito procurado pela sua diferenciação e qualidade. Com base nas ações de formação desta e de outras ONGs, o ICOR tem agora capacidade médica e cirúrgica. Para além disso, o desenvolvimento da atividade cardiológica, levou o ICOR a alargar a sua atividade a outras áreas médicas, tendo, neste momento, um portfólio bastante abrangente. Atualmente com mais de 500 funcionários, assiste cerca de 8 mil doentes por ano, com cerca de 2.400 internamentos e 845 cirurgias por patologia não-cardíaca.
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