APRESENTAÇÃO DO LIVRO DEVERES DA CORPORATE GOVERNANCE - COIMBRA

“Vários autores alertam para a necessidade de substituição regular dos responsáveis pelas funções de controlo (auditoria, risco e compliance) e da Comissão Executiva, de modo a mitigar o “agenciamento em rebanho”, ou seja, quando os responsáveis se fazem acompanhar de antigos colegas ou pessoas de confiança. Para que haja conluio, são necessárias, pelo menos, duas pessoas com elevados níveis de confiança mútua.

É importante assegurar mecanismos que evitem ‘sede de protagonismo ou dinheiro’ – como o capitão holandês, que ‘pelo ganho estava pronto a passar o Inferno, nem que tivesse de chamuscar as velas’; ou ‘Levar a carta a Garcia’ (Hubbard, 2011, p. 25), onde se lê “Nenhum homem triunfa, a não ser por meio de ameaças, ou forçando ou subornando outros homens para o ajudar’ –, que de modo nenhum devem ser os procedimentos para uma atitude adequada de conformidade com a lei. A atitude imponderada ou aventureira que se ri das limitações da ética deve ser tolhida. A brutalidade absoluta, seja pelo poder, seja também pela ganância, é alimentada pela falta de contraditório e pela irracionalidade económica. O capitalismo impõe regras.”

In Deveres da Corporate Governance (p. 111)

Coimbra

Dia 15 fevereiro, quinta-feira, às 18:00

Sala de Seminários 1.01 do Colégio da Trindade – Universidade de Coimbra

Apresentação de Eurico Brilhante Dias, João Nuno Calvão da Silva e Paulo Mota Pinto