FÁTIMA COSTA

Comecei a trabalhar tinha 22 anos. Passados 12 anos a trabalhar na área do Turismo e na área da Indústria Farmacêutica, tive a oportunidade de desenvolver os meus próprios projectos profissionais. Ao longo de todos estes anos tenho sempre conciliado trabalho voluntário em várias Instituições em Portugal e nos últimos 15 anos, também em Moçambique.


Conheci o meu marido em Lourenço Marques, cidade onde vivi dos 4 aos 20 anos de idade. Regressados a Portugal, sempre soubemos que gostaríamos de expressar a nossa gratidão a Moçambique, país onde passámos os anos da nossa infância e juventude, e que contribuíram para o nosso desenvolvimento como pessoas. 


Por iniciativa do meu marido, construímos em 2002 uma escola, centro de saúde, creche, albergue, casas para professores, casas para enfermeiros, campo de basquete e de futebol,… nascendo assim a Aldeia de Ndivinduane onde vivem cerca de 4000 pessoas e frequentam a escola e creche anualmente cerca de 300 alunos a quem oferecemos, desde sempre, uma refeição diária.


Hoje dedico grande parte do meu tempo à Associação Capulana (criada em 2013) que trabalha diariamente para conseguir proporcionar oportunidades a crianças e jovens de Moçambique, em particular aos jovens de Ndivinduane e aos rapazes da casa do Gaiato de Maputo.


Posso descrever-me como Mulher de Família, mãe de três filhas, avó de quatro netos, que acredita no sonho e que procura contribuir para que o sonho exista sempre em todos nós, em especial, no coração de todas as crianças que a Associação Capulana consegue alcançar.

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