PRÉMIO MARIA DAS NEVES REBELO DE SOUSA 2023

O periodo de inscrições decorreu até ao dia 5 de março. 

Após este período, o Conselho Geral da CCPM avaliou as candidaturas apresentadas e votar, elegeu as 6 candidaturas finalistas ao Prémio. 

A votação online, para apuramento da candidatura vencedora, decorreu do dia 8 de março até às 24h do dia 24 de abril.

A escolha da candidatura vencedora compreendeu quatro etapas, tendo cada uma a ponderação de 25%.
Nesse processo, cada ID (endereço de email) só pode votar uma vez. Assim:
  1. Escolha dos “sócios empresas” e “sócios solidários” – através do site (cada sócio entra no seu login e vota); 
  2. Escolha dos Membros do Conselho Geral – através do site (cada Membro entra no seu login e vota); 
  3. Votação aberta à sociedade civil através do site (só permite um voto por ID); 
  4. Votação por todos os presentes no jantar de dia 26 abril, reservado a associados(através de um cupão de voto). 

A Candidatura vencedora foi a da Um Pequeno Gesto. 
A Candidatura da Plataforma Makobo ganhou o 2º Lugar. 
E, a Candidatura da Kutsaca ganhou o 3º Lugar.



LISTA DE INSCRITOS 
    1
    Abdala Abílio Cidade
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    Sou um activista social, que tem prestado assistência social à comunidades desfavorecidas e pessoas com deficiência física, prestei assistência alimentar famílias carenciadas em Maputo e deslocados de guerra de Cabo Delgado nos centros de reassentamento em Nicoadala-Zambezia. 
     Fiz doações de cadeiras de rodas para mais de 60 pessoas com deficiência física nas províncias de Maputo Cidade e Maputo Província, Gaza, Manica e Zambezia. Com este prémio poderei dar continuidade ao meu trabalho social.
    2
    Dário Abdula Camal
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    O Jovem Moçambicano Dário Camal, tem sido um baluarte de esperança para inúmeras crianças deficientes, e famílias desfavorecidas nos mais diversos lugares de Moçambique e de Africa. 
    Em 2022 doou mais de 200 cadeiras de rodas, e alimentou mais de 5000 famílias moçambicanas. Tem desenvolvido diversas campanhas filantrópicas e de ajudas sociais. Atualmente é patrono de um orfanato em arredores da capital moçambicana, Maputo, aonde tem ao seu cuidado mais de 200 crianças muitas delas carenciadas. Tem ajudado idosos e inspirando uma geração, através de vários trabalhos sociais, que publica nas suas redes sociais.
    3
    Cadeia Da Esperança Portugal
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    A Cadeia da Esperança Portugal é uma Organização Não-Governamental empenhada na ajuda aos países africanos de língua portuguesa, na área da saúde, especialmente na cardiologia médica e cirúrgica. Atualmente mantém dois projetos: O Instituto do Coração de Maputo, Moçambique, e a Unidade de Cardiologia do Hospital Ayres de Menezes de São Tomé. 
    Em 2001, a Cadeia da Esperança (CE) foi fundadora, com outras ONGs europeias, do Instituto do Coração de Maputo (ICOR), passando desde essa data, grande parte do seu trabalho a ser feito, essencialmente, através de missões assistenciais. Até então, não era possível ser-se operado ao coração em Moçambique, sabendo-se que haverá mais de um milhão de moçambicanos com doença cardíaca potencialmente tratável por cirurgia cardíaca. A alternativa era a ida ao estrangeiro, impraticável para a maior parte da população, por razões económicas. 
    Deste modo, foram sendo realizadas duas missões anualmente, uma de cardiologia médica e de intervenção, e uma cirúrgica. Devido à diferenciação do Instituto, as missões médicas já não foram necessárias nos últimos dois anos. Foram até agora realizadas vinte missões cirúrgicas, tendo sido operados cerca de 450 doentes, com uma taxa de sucesso acima de 99%. 
    A maior parte das intervenções foram realizadas em bebés, crianças e adolescentes. Todas as despesas relacionadas com os consumíveis utilizados nas missões são suportadas pela CE e 95% dos doentes são tratados de modo totalmente gratuito. Paralelamente a esta atividade, a Cadeia da Esperança apoia a vinda a Portugal, para diagnóstico e tratamento especializado, especialmente de cirurgia cardíaca, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Para além do aspeto assistencial, as missões da CE empenharam-se no treino do pessoal do ICOR. 
    Hoje há uma equipe cirúrgica completa, incluindo cirurgiões, anestesistas e perfusionista, para além de pessoal de enfermagem, que trabalha autonomamente, tendo, nos últimos 10 amos, realizado mais de mil intervenções cirúrgicas cardíacas. Esta foi a primeira experiência do género na África Subequatorial (excluindo a África do Sul). O Instituto adquiriu, entretanto, uma grande relevância entre as unidades de saúde locais e é muito procurado pela sua diferenciação e qualidade. 
    Com base nas ações de formação desta e de outras ONGs, o ICOR tem agora capacidade médica e cirúrgica. Para além disso, o desenvolvimento da atividade cardiológica, levou o ICOR a alargar a sua atividade a outras áreas médicas, tendo, neste momento, um portfólio bastante abrangente. Atualmente com mais de 500 funcionários, assiste cerca de 8 mil doentes por ano, com cerca de 2.400 internamentos e 845 cirurgias por patologia não-cardíaca.
    FICHEIROS  
    CADEIA DA ESPERANÇA - MISSÕES
    CADEIA DA ESPERANÇA PORTUGAL
    RELATORIO FINAL _MAPUTO2019
    RELATÓRIO FINAL AMMAN-JORDAN 2019
    4
    Um Pequeno Gesto Uma Grande Ajuda
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    A Um Pequeno Gesto é uma ONGD Portuguesa, com 19anos e muitos Pequenos Gestos na província empobrecida de Gaza, em Moçambique. A nossa missão é a promoção da melhoria das condições de vida de crianças desfavorecidas e das suas famílias. Acreditamos que o acesso à educação e nutrição, num ambiente saudável e digno, permite aos jovens e crianças moçambicanas quebrar o ciclo de pobreza.
    Tudo começou comum a viagem de voluntariado da nossa Presidente e Fundadora, Sara Vicente Barreto, e com um pequeno grupo de 30 crianças apoiadas através do programa de apadrinhamento. Crescemos, e hoje apoiamos cerca de 1000 crianças carenciadas, muitas delas órfãs, que através do programa de apadrinhamento têm uma oportunidade de acesso à educação e a uma cesta básica de alimentos mensal.
    O programa de Apadrinhamento de crianças vulneráveis é complementado pela nossa intervenção com Projetos nas áreas de Apoio à Pobreza (Centro HIV), Infraestruturas (Casas, Latrinas e Estruturas Comunitárias), Educação (Pré-Escolar, Alimentação Escolar, Apoio ao Estudo e Bolsas Universitárias) e Sustentabilidade (Cursos Técnicos e Geração Rendimento).
    Em 2022atravésdos nossos projetos de alívio à pobreza, infraestruturas, educação e sustentabilidade beneficiámos diretamente cerca de5000 crianças e jovens e de forma indireta chegámos a cerca 27.200pessoas.
    Na área de Educação, as Bolsas universitárias são o fim de uma jornada e o início de outra.
    Em 2023, o aumento do número de candidaturas no nosso projecto de bolsas universitárias, foi um indicador de sucesso do programa de apadrinhamento, uma vez que mede a longevidade e sucesso que as crianças permanecem connosco a estudar. De um total de 50 candidatos, foram identificados13finalistas, que se juntam a 7 bolseiros do ano anterior, um número histórico para a Um Pequeno Gesto. As Bolsas vão oferecer a estes jovens estudantes mais carenciados, a oportunidade de concretizar um sonho.
    Em Moçambique, menos de 2% dos jovens entre os 18 e os 25 anos frequentam a universidade*, pelo que a possibilidade de progressão académica, pode representar um futuro com novas perspetivas a nível educacional e de sustentabilidade financeira para o jovem e para todo o seu agregado familiar.

    *Fonte: A Situação das Crianças em Moçambique, Unicef, 2021
    FICHEIROS  
    BOLSAS UNIVERSITÁRIAS
    UPG SNAPSHOT
    RELATÓRIO ANUAL UM PEQUENO GESTO 2021
    5
    Associação Kutsaca
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    Um Modelo de Transformação, ao serviço de um mundo mais consciente, colaborativo, justo e digno para todos, através da Educação, Formação, Experiência e Partilha. Somos um Agente de transformação que lidera com paixão, ações com a comunidade local e global, ao serviço de um mundo novo, mais empático, autêntico e inspirador. 

     As nossa prioridades para 2023: 
    1 Programa educativo “Clube dos Embaixadores” – Dirigido aos nossos jovens e primeiros alunos da escolinha de 2014. Este Programa iniciou-se em 2022 e tem uma componente online – com conteúdos simples e dirigidos a activistas locais + uma componente prática em que estes 10 jovens implementam as matérias aprendidas na comunidade, sob supervisão de um conjunto de 3 Tutores. As áreas de aprendizagem deste programa: 
    1.1 Sustentabilidade e desenvolvimento regenerativo – Agricultura regenerativa, compostos e derivados, fornos solares artesanais, higiene e cosmética natural, biodiesel, redução do desperdício, reciclagem e reaproveitamento de materiais, captação e reutilização das águas, construção ecológica; 
    1.2 Competências pessoais e sociais; 
    1.3 Tecnologia e Línguas. 

    2 Estufa Sustentável – Com o patrocínio do BCI e em Parceria com a Gapi e AgroHorizonte, fizemos em 2022 uma estufa sustentável na nossa escola, que já está em produção e serve de laboratório experiencial para as aprendizagens do Clube dos Embaixadores na área da agricultura regenerativa. Esta estufa irá permitir apoiar o almoço a todos – crianças e jovens. Por enquanto só temos o pequeno almoço. 
    3 Plataforma Digital Inclusiva – reflorestar.org com uma área aberta a subscritores e uma área reservada a activistas locis/rurais, esta é a primeira plataforma digital inclusiva em Moçambique que traz conteúdos de todos e para todos. Inspirada no Desenvolvimento regenerativo, esta plataforma criada em 2022, leva o digital pela primeira vez à nossa comunidade, (e a outros pontos principalmente rurais do País (nomeadamente regiões de Cabo Delgado, através dos nossos parceiros Fórum Mulher e Programa +Emprego do Instituto Camões), e esperemos a outras provinciais, sempre através de pivots/activistas locais já com competências e influência local.
    FICHEIROS  
    KUTSACA_2023
    6
    GASPORTO - Grupo De Ação Social Do Porto
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    O Programa Pfuka U Famba (PUF), promovido pelo GAS Porto, é um Centro de Reabilitação Nutricional para Bebés dos 0 aos 3 anos, que se assume como uma ação multidisciplinar de proximidade. Procura dar resposta às necessidades de bebés subnutridos, através do seu restabelecimento nutricional, apostando na capacitação das Cuidadoras. 
    A intervenção passa: pelo fornecimento de leite de substituição, papas enriquecidas e sopas; acompanhamento personalizado de cada criança e cuidador, através de um profissional de saúde; capacitação dos cuidadores, promovendo a educação para a saúde, através de formações e workshops; realização de atividades de estimulação físico-cognitivo-emocional das crianças e realização de visitas domiciliárias. Os stakeholders são uma parte essencial do desenho e desenvolvimento de uma intervenção social que no caso do PUF são as cuidadoras destes bebés. 
    Na esmagadora maioria dos casos, as Cuidadoras não são as mães, devido a diversos fatores, entre eles, morte no parto, avançado estado de doença ou abandono do bebé. Trata-se de um grupo heterogéneo, composto por mães, avós, tias, irmãos (não raras vezes crianças). Estas podem atuar na prevenção da subnutrição ou na eficácia do seu tratamento, desde que tenham adquirido conhecimentos e competências para o realizarem adequadamente. 
    Nesta capacitação grande parte da mudança que o GASPORTO conseguiu efetivar foi no aumento das competências técnicas como Cuidadora em cerca de 66,8%, aumento das práticas contracetivas (26,2%) e aumento do conhecimento e acesso aos serviços existentes em 7%. Isto tudo aconteceu com acompanhamento regular feito através de visitas domiciliares e visitas das cuidadoras ao centro assim como em momentos mais formais de formação e workshops. 
    Em 2022 foram realizados 58 ações de formação em diversas áreas desde saúde, higiene, nutrição e direitos civis. O impacto que este trabalho tem em providenciar garantias e assegurar o contínuo bem-estar destes bebés é crucial, assim como na autonomia destes cuidadores. Com esta pequena história conseguem perceber a importância do projeto: https://www.youtube.com/watch?v=vHETdDE4LHY Muito obrigada! Estamos Juntos
    7
    Health4Moz
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     A Health4Moz ONGD é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, fundada em 2013 e movida pela solidariedade e vontade de um grupo de médicos e professores universitários portugueses. Tem como objetivo desenvolver solidariedade científica centrada na transmissão do conhecimento de excelência e na partilha de experiências, visando a formação de profissionais de saúde de Moçambique e a melhoria da prestação de cuidados de saúde às populações locais. 
    O espírito de missão da Health4Moz incide num trabalho totalmente voluntário, pro bono, e é creditado pela academia, pelas sociedades científicas e pela Ordem dos Médicos de Portugal. 
    Opera em Nampula, Beira, Inhambane e Maputo, tendo como parceiros a Ordem dos Médicos de Moçambique, praticamente todas as Faculdades de Ciências da Saúde públicas e privadas do país, os Hospitais Centrais e o Ministério da Saúde. Em 10 anos de história, a Health4Moz: - realizou 62 missões de formação no terreno e 28 webinars (em época de covid), - envolveu mais de 200 médicos, enfermeiros e dentistas portugueses, que voluntariamente integraram as equipas para a formação de colegas moçambicanos, em áreas tão variadas como pediatria, cardiologia, cirurgia, dentária, obstetrícia, cirurgia pediátrica, oftalmologia, endocrinologia, cuidados intensivos, cirurgia ambulatória, pneumologia…e muitas outras, indo ao encontro das solicitações dos colegas de Moçambique, resultando em mais de 20 mil médicos, enfermeiros, dentistas e técnicos de saúde de Moçambique formados e mais de 10 mil alunos de todas as Faculdades de Ciências da Saúde de Moçambique capacitados; um total de 2150 crianças dos 6 aos 10 anos avaliadas e tratadas num programa de saúde oral escolar, 10 cirurgias em contexto de formação em cirurgia ambulatória realizadas e ainda 230 cirurgias oftalmológicas.
    Organizou e apoiou mais de 40 estágios de profissionais de saúde de Moçambique em diversas instituições de saúde de Portugal e outros tantos estágios de colegas portugueses em instituições moçambicanas. Equipou, com a doação de um benemérito, uma unidade de Imagiologia no Hospital Central de Nampula. 
     Em 2019, na sequência do IDAI, a Health4Moz foi incapaz de ficar indiferente à catástrofe que se abateu sobre a cidade da Beira, bem como aos pedidos de apoio dos colegas, e assumiu a reconstrução do Hospital Central da Beira (HCB), gravemente danificado e parcialmente inoperante. 
     O HCB é o 2º maior hospital de moçambique e um dos maiores de África, servindo cerca de 8 milhões de habitantes. Esta obra hercúlea, totalmente fora da nossa zona de missão -a formação em saúde- teve início com o movimento #unidospelabeira# criado pela Health4Moz em parceria com a Ordem dos Médicos de Portugal e foi programada, coordenada e desenvolvida de uma forma totalmente pro bono pela Health4Moz. Contou com a solidariedade da sociedade civil portuguesa e o apoio de mecenas, tendo terminado com a recente conclusão do Bloco das Enfermarias, o 9º e último Bloco a ser recuperado, este com o apoio do Camões IP. Mas a obra não termina aqui! 
    A Health4Moz, ainda na sequência da destruição provocada pelo IDAI, equipou totalmente a unidade de cuidados intensivos e intermédios neonatais e 2 enfermarias de mães canguru do Hospital Central da Beira, sendo esta considerada a melhor unidade de neonatologia do país. Para o efeito contou com o apoio da CGD e do BPI. 
     Nunca é demais lembrar que a missão da Health4Moz é a formação, pelo que não podíamos deixar sem resposta o pedido do Departamento Científico do Hospital Central da Beira para a criação de um Centro de Formação e Pesquisa em Ciências da Saúde. Assim, com total respeito pela traça arquitetónica, recuperamos o edifício mais antigo do HCB, com mais de 90 anos de história e, em Novembro de 2022, inaugurámos o Centro de Formação e Pesquisa em Ciências da Saúde do HCB, considerado já um centro de formação referência no país. 
    Será agora possível a realização de telemedicina, ensino em simulação médica, investigação e pesquisa e ainda de conferências (possuiu um auditório com 110 lugares), passo importante e fundamental para a melhoria do conhecimento dos profissionais de saúde. Para esta obra a Health4Moz contou com o apoio das Câmaras Municipais do Porto, Coimbra e Sintra (cidades geminadas com a Beira), da Visabeira, do IPO Porto e de mecenas. Mas o sonho comanda a vida. 
    E sem descurar a nossa Missão de formação (que contará em 2023 com 10 missões de formação programadas em parceria com as Ordens Médicas e as Sociedades Científicas bem como a realização de um congresso de Doenças Emergentes) , temos um sonho: criar, de raiz, um Centro Materno-Infantil Universitário em Nampula. 
    Localizada no norte do país, Nampula é uma das províncias mais carenciadas, com maior taxa de natalidade mas também de mortalidade materna e infantil, com a maior prevalência de malnutrição crónica em crianças menores de 5 anos e que, atualmente, se encontra em situação de elevada vulnerabilidade social, económica e sanitária. As condições degradantes em que são atendidas e tratadas as mulheres e as crianças, num hospital sobrelotado, são a motivação para perseguirmos este sonho. 
     Toda esta obra, ainda que totalmente voluntária por parte dos profissionais, só é possível graças à confiança e apoio de vários parceiros e beneméritos. Efetivamente, de forma a chegar a cada vez mais pessoas e conseguir alavancar ainda mais os resultados, a Health4MozONGD aposta num vasto programa de parceiros e parcerias, sendo estes que dão asas para voar e alento para continuar a colaborar com Moçambique, em prol de uma melhor saúde para a população, suportada no conhecimento de excelência e nas boas práticas.
    8
    Medicina Mais Perto
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    Medicina Mais Perto: Moçambique 2023 O MMP:Mz é um projeto de voluntariado internacional da AEFML que, através da cooperação com associações parceiras, contribui para a formação, capacitação, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população- alvo em Moçambique, atuando sobretudo na área da saúde. 
    A visão do MMP:Mz atenta sobre a existência de um mundo com profissionais de saúde mais humanos e conhecedores das várias realidades do mundo, capazes de responder melhor e de forma mais adequada aos desafios clínicos e sociais com os quais se deparam durante a sua vida profissional. 
    Os objetivos gerais do MMP: MZ são: - Contribuir para a melhoria da saúde da população local, incidindo na literacia em saúde. - Contribuir para a formação e capacitação da população local no âmbito das suas competências pessoais, sociais e educacionais. - Proporcionar aos voluntários do projeto a aquisição de conhecimentos e competências na área da saúde e educação, bem como de comunicação e empatia. Procurando assim promover a sensibilização para as principais diferenças da cultura Moçambicana, população com a qual terão contacto frequente enquanto futuros profissionais de saúde. São várias as vertentes do projeto, que passamos a enumerar: 
    - Atuamos na província da Matola, em Maputo, com a AVOMACC. Realizamos consultas médicas, damos formações sobre temas médicos e sociais, bem como desenvolvemos atividades educativas com as crianças. 
    - Apoiamos a plataforma Makobo, não só no auxílio de distribuição da “sopa solidária”, como também na medição dos parâmetros antropométricos das crianças beneficiárias deste apoio. 
    - Intervimos, ainda, na Paróquia de São João Batista do Fomento, realizando formações aos idosos, adolescentes e escuteiros. 
    - Fazemos acompanhamento médico ao Dream (centro de rastreio do HIV), bem como ao centro de saúde da Matola, ao Hospital Provincial e ao Hospital central de Maputo. 
    - Parceria com o Núcleo de Estudantes de Medicina (NEM) da Universidade de Eduardo Mondlane, em Maputo, com a realização de sessões educativas com escolas primárias e secundárias. 
    - Damos formações sobre temas médicos e sociais na Associação Capulana.
    FICHEIROS  
    PORTFÓLIO_MMP_MZ 2023
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    ONGD Helpo
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    A Helpo é uma Organização não governamental para o Desenvolvimento que desenvolve a sua atividade nas áreas da Educação, Saúde e Nutrição materno-infantil, Ajuda Humanitária e de Emergência e Educação para o Desenvolvimento e Cidadania Global, desde 2008 em Guiné Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. 
    Trabalhamos em conjunto com as comunidades na identificação de problemas que pensamos conseguir solucionar em conjunto, testamos soluções, avaliamos o seu impacto e redigimos trabalhos científicos e de advocacia sobre as lições aprendidas na tentativa de contribuir para a melhoria das condições de vida da população global! Contamos com financiamento público e privado para o desenvolvimento das nossas atividades, através de cooperações oficiais, embaixadas, agências das Nações Unidas, fundações, empresas privadas e mecenas particulares e ainda com valiosos parceiros para assessoria técnica como universidades ou institutos politécnicos. 
    O nosso principal objetivo é prosseguir com a obtenção de cada meta traçada em conjunto com as pessoas pelas quais e com as quais trabalhamos até nos tornarmos inúteis em cada local e darmos por terminada a nossa missão.
    FICHEIROS  
    INFOGRAFIA HELPO
    10
    Plataforma MAKOBO
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    No dia 30 de Julho de 2020, Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, como Chefe da Commonwealth, reconheceu Ruy M. Santos, representando Moçambique, como o 150º “Ponto de Luz” da Commonwealth em reconhecimento pela constituição e trabalho excepcional da Plataforma MAKOBO, no apoio às pessoas e comunidades carenciadas no âmbito da COVID-19.

    “AS MAIS DE 12 MILHÕES DE CRIANÇAS MOÇAMBICANAS CONSTITUEM 52% DA POPULAÇÃO DO PAÍS.
    DAS QUAIS, 43% SOFRE DE MALNUTRIÇÃO, E DESNUTRIÇÃO CRÓNICA.
    METADE DAS CRIANÇAS QUE INICIA A ESCOLA PRIMÁRIA NÃO A TERMINA.”
    UNICEF – Situação das Crianças em Moçambique 2014.

    Constituída como um Espaço de Trabalho Colectivo - Plataforma Colaborativa, A MAKOBO | A PLATAFORMA SOLIDÁRIA, tem como missão de prover e fomentar serviços que visem a promoção do bem-estar social de grupos menos favorecidos, através de acções de responsabilização individual e/ou corporativa, que realizadas de forma continuada, efectiva, planeada e sustentada contribuam para o desenvolvimento social, cultural, ambiental e económico do país.
    Estabelecida em 2009, com a pretensão de se tornar A PONTE preferencial entre os "extremos sociais" em Moçambique, através do desenvolvimento, gestão e implementação de iniciativas de Responsabilidade Social Individuais e Corporativas, a PLATAFORMA MAKOBO tem vindo a fomentar e a promover acções que tendem à melhoria progressiva, sustentada e sustentável das condições de vida, do bem-estar social e económico de indivíduos, e instituições sociais em situação de vulnerabilidade, num contexto de exclusão social.
    A SOPA SOLIDÁRIA, é uma iniciativa da MAKOBO | A PLATAFORMA SOLIDÁRIA, estabelecida como estratégia de construção de uma alternativa de serviço social básico, para a inserção, formação (pessoal e profissional) de indivíduos em situação de pobreza extrema. Promovendo, simultaneamente, acções de sensibilização para o drama da malnutrição e desnutrição crónica, e analfabetismo que afectam mais de 20.000.000 de Moçambicanos. Mobilizando apoios para o acesso e melhoria da qualidade de nutrição, educação e saúde no nosso país.
    A SOPA SOLIDÁRIA é, nesse contexto, um espaço de identificação e de integração de indivíduos menos favorecidos em actividades programáticas, visando dotá-los de competências para que estes sejam capaz de contribuir para a satisfação das suas necessidades básicas, e de colaborar, activamente, para o desenvolvimento económico e social do país.
    Em Maputo, esta iniciativa apoia, diariamente, cerca de 2600 Pessoas. Principalmente, crianças a partir dos 3 anos de idade, raparigas, mulheres, idosos e deficientes, garantindo que estes tenham, pelo menos, uma refeição condigna por dia.
    No dia 21 de Setembro de 2022, foi inaugurado o KAYA - Uma Casa Para Tod@s. O #KAYA SERVE DIARIAMENTE uma média de 100 REFEIÇÕES. Desde a sua inauguração, mais de 1500 já beneficiaram de apoio alimentar e outrso serviços. Este é o primeiro centro de inclusão social privado da cidade de #Maputo, o KAYA é muito mais do que um refeitório social, pretendendo ser simultaneamente um espaço de DIGNIDADE, os beneficiários têm acesso a balneários e lavandaria solidária. É, simultaneamente, um espaço lúdico para crianças e de formação técnico-profissional para adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade e pobreza extrema.
    A Missão CORAÇÃO SOLIDÁRIO ILHA DE MOÇAMBIQUE, estabeleceu-se na Ilha um dia e meio após o Ciclone Gombe ter devastado grande parte da Ilha de Moçambique, no dia 11 de Março de 2022. Na Ilha estamos a dar a nossa colaboração para a elaboração do Plano de Reconstrução, em parceria com as instituições de apoio social e governo local. Pretendemos estabelecer mecanismos de o apoio alimentar e educacional para crianças a frequentarem o ensino primário público, através da iniciativa LANCHEIRA SOLIDÁRIA | A MERENDA ESCOLAR. Prestar o apoio às famílias mais carenciadas, principalmente, idosos, e pessoas internadas em unidades hospitalares, através da SOPA SOLIDÁRIA. Simultaneamente, estamos a reabilitar um espaço comunitário, multi-funcional, para promoção de habilidades vocacionais profissionalizantes e de empreendedorismo direcionado para o emprego jovem, raparigas e mulheres.
    Desde 01 de Julho de 2020, que estamos em CABO DELGADO a prestar apoio diverso aos, até agora, mais de 1 Milhão de deslocados internos, vítimas da instabilidade nas localidades mais a norte desta província (Quissanga, Macomia e Mocímboa da Praia). Através da Missão CORAÇÃO SOLIDÁRIO CABO DELGADO, pretendemos criar condições para promover assistência eficaz às famílias afectadas pelo conflito e criar, simultaneamente, oportunidade de emprego e formação profissional para jovens, principalmente raparigas e mulheres, ajudando-as na sua integração, inclusão e sustentabilidade económicas e sociais.
    Em 2019, em parceria com a World Central Kitchen - WCK, uma ONG Americana, a SOPA SOLIDÁRIA prestou apoio alimentar às vítimas do Ciclone IDAI (Beira, 2019), beneficiando diariamente mais de 13.000 pessoas, âmbito da Missão CORAÇÃO SOLIDÁRIO BEIRA.
    O que nos move é a equidade social – iguais oportunidades para todos. Este desiderato só pode ser atingido e concretizado, se TODOS nos comprometermos com as mudanças que desejamos. Se JUNTOS, cada um dentro das suas capacidades e possibilidades, colaborar, um pouco mais, para que possamos construir uma sociedade mais Tolerante, Inclusiva, Solidária ... MAIS PARA TODOS.

    Se tiverem disponibilidade, por favor visitem o nosso website em: WWW.MAKOBO.CO.MZ, e as nossas páginas no Instagram, Facebook e Twitter:

    https://instagram.com/plataforma.makobo?igshid=1ibnemhqzc5ru

    https://www.facebook.com/Plataforma-MAKOBO-1488718038097260/

    https://www.facebook.com/CoracaoSolidarioMakobo/

    https://www.facebook.com/AgroecologiaAmarMozambique/

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    #UBUNTU - Eu Sou Porque Nós Somos. 
    FICHEIROS  
    NÃO DÊ ESMOLA, DÊ DIGNIDADE.
    KAYA
    11
    VIDA-Voluntariado Internacional Para O Desenvolvimento Africano
    Ver Perfil
    A VIDA (www.vida.org.pt) é uma organização não-governamental portuguesa de Utilidade Pública, criada em 1992, que desenvolve projetos de cooperação para o desenvolvimento em Moçambique e na Guiné-Bissau, países onde se encontra de forma contínua há 30 anos. 
    Em Moçambique, a VIDA está a implementar o projeto “Reforço dos Serviços de Ação Social para a prevenção e mitigação de situações de risco ao nível da Proteção Social da província de Maputo” no seguimento do trabalho iniciado em 2019 no distrito de Matutuine (onde a VIDA se encontra a trabalhar com as comunidades desde 1999) com o Serviço Provincial de Assuntos Sociais de Maputo, face à inexistência de mecanismos estruturais eficazes para responder a crises humanitárias e atuar de forma efetiva na prestação de auxílio às famílias mais vulneráveis da província. 
    Os 8 distritos da província de Maputo dispõem de parcos recursos e apresentam enormes dificuldades na recolha de informação com qualidade sobre as famílias em risco dos seus territórios, essencial para conseguir fornecer uma resposta adequada e eficaz de proteção e assistência social aos grupos populacionais mais vulneráveis. Perante este panorama, o projeto tem como objetivos capacitar as 8 Repartições Distritais de Ação Social da província de Maputo para utilização de um programa de recolha de dados e seguimento das famílias mais vulneráveis em articulação com as redes comunitárias de proteção da criança e famílias em risco; e criar uma rede funcional de proteção social para estas famílias, através da coordenação e articulação entre os diferentes atores dentro de cada distrito e dos 8 distritos entre si. 
    O projeto abrange 15 065 famílias vulneráveis, 200 Permanentes do Instituto Nacional de Ação Social, e 53 ativistas da Rede Segurança Alimentar e Nutricional da União de Associações Agrárias de Matutuine. Em conjunto, queremos reforçar o sistema de identificação, apoio e seguimento às famílias mais vulneráveis da província de Maputo, criando uma rede forte e coesa… para que ninguém fique para trás!

    • Notícia sobre o lançamento oficial deste projeto pela Secretária de Estado da província de Maputo: http://vida.org.pt/lancamento-oficial-do-projeto-de-acao-social-na-provincia-de-maputo/


    FICHEIROS  
    REFORÇO DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL PARA A PREVENÇÃO E MITIGAÇÃO DE SITUAÇÕES DE RISCO AO NÍVEL DA PROTEÇÃO SOCIAL DA PROVÍNCIA DE MAPUTO
    APRESENTAÇÃO VIDA
    12
    Associação De Defesa Do Património De Mértola
    Ver Perfil
    A ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola é uma ONGA e ONGD portuguesa fundada em 1980 com o objetivo de contribuir de forma ativa para o desenvolvimento harmonioso do concelho de Mértola. Tendo ao longo das décadas alargado o âmbito temático e geográfico das suas áreas de intervenção, a ADPM implementa, desde o ano de 2000, atividades de cooperação em Moçambique e com principal foco no município e distrito de Monapo, província de Nampula (norte do país). 
    Os vários projetos implementados em Monapo, ao longo de mais de 20 anos, nas áreas prioritárias da educação, formação e capacitação, saúde, apoio à sociedade civil e agricultura sustentável, permitiram atingir de forma sustentada resultados com um impacto transformador na vida das comunidades locais, entre os quais: 
    • ODS 3 – Saúde de qualidade - Construção/Reabilitação de 2 Maternidades - Construção de 1 Unidade de Socorro - Construção de 1 Enfermaria - 14.745 crianças participantes no programa de saúde escolar - 183 técnicos de saúde e ativistas formados 
     • ODS 2 – Erradicar a fome - 8 Associações de Produtores Agrícolas Organizadas - 153 Agricultores capacitados 
    • ODS 4 – Educação de qualidade - Construção de 35 salas de aula - Aumento do nível de ensino secundário, da 6ª para a 12ª. Classe - Aumento do nível de ensino nos bairros, da 4ª para a 7 ª. Classe - Integração de mais de 1.000 novos alunos no ensino secundário - Mais de 1700 professores formados - Introdução do ensino pré-escolar no Distrito - Dinamização de atividades de Ocupação de Tempos Livre nos Bairros periféricos com 400 crianças e 400 jovens anualmente 
    • ODS 6 – Água potável e Saneamento - Garantia do acesso a água potável para cerca de 26.000 pessoas - Abertura de 16 Furos de água e construção de 9 fontanários Dando continuidade a este trabalho, a ADPM desenvolve atualmente em Monapo 2 projetos.
    O projeto “Desenvolvimento Rural Sustentável – Capacitação do setor agrícola no distrito de Monapo”, o qual visa contribuir, através de diversas atividades de diagnóstico, capacitação e demonstração, apoio técnico e material na área da agricultura e sensibilização em nutrição, para o aumento do número de organizações de produtores legalizadas e capacitadas no distrito, o aumento do uso de práticas agrícolas sustentáveis pelos agricultores locais com 50 pessoas capacitadas na área agrícola, o aumento dos rendimentos agricultores com pelo menos 100 agricultores beneficiários de apoio técnico, e a melhoria e diversificação da dieta alimentar das famílias através da introdução de 6 novos produtos. 
    O projeto “Capacitar e Agir: Monapo + Inclusivo”, por seu turno, mantém a aposta em tornar os serviços de saúde e educação no distrito cada vez mais eficazes e reforçar o empoderamento de todos os membros da comunidade para uma participação ativa, através da capacitação de professores e técnicos de saúde, da realização de atividades educativas com crianças e rastreios de saúde na comunidade, e a construção de mais 6 salas de aula, 1 laboratório e farmácia e 1 bloco de enfermarias no centro de saúde de Monapo. Continuamos assim investidos na missão de trabalhar, com e para a comunidade, em prol do desenvolvimento económico, social e cultural dos territórios deste território. 
    13
    Médicos Do Mundo
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    A Médicos do Mundo (MdM) é uma organização não governamental que faz parte de uma Rede Internacional composta por 17 delegações que, em mais de 70 países, lutam para que o acesso à saúde seja um direito pleno para todos os cidadãos do mundo, através de mais de 400 projetos inovadores na área da saúde e de iniciativa de advocacy baseadas na evidência. 
    Apesar da prestação de cuidados globais de saúde ser o pilar da nossa ação, não combatemos apenas a doença; lutamos por fazer chegar aos mais desprotegidos um conceito alargado de saúde, que inclui o bem-estar físico, psíquico e social. Como afirma o nosso lema: "Lutamos contra todas as doenças, até mesmo a injustiça...". A MdM está atualmente ativa em Moçambique em Ndeja, distrito de Nhamatanda, provincia de Sofala. 
    A Missão Ndeja é a resposta da Médicos do Mundo ao ciclone tropical Idai que atingiu a zona central de Moçambique na noite de 14 de março de 2019, desalojando cerca de 1.85 milhões de pessoas. Destes, cerca de 90 000 foram acomodados em 66 campos de reassentamento, onde a prestação de serviços de saúde constituí um desafio, pelo acesso limitado a cuidados essenciais, pela ausência de latrinas e escassez de água potável, comprometendo desta forma o bem-estar da população. 
     A delegação portuguesa da Médicos do Mundo, após quatro meses de presença em Moçambique, assumiu a coordenação e apoio do Campo de Reassentamento de Ndeja (posteriormente tornado-se em Centro), no distrito de Nhamatanda, provincia de Sofala, a convite da delegação espanhola da MdM. Objetivo geral do projeto: Melhorar o estado de saúde da população residente no Centro, através do reforço das prestações de cuidados de saúde primários. 
    Entre as principais atividades da equipa MdM no Centro de Reassentamento de Ndeja estão o apoio a provisão de cuidados de saúde primários através de cuidados domiciliários, rastreios, nomeadamente de desnutrição e referenciação clínica para cuidados de saúde especializados. No âmbito da prevenção, a equipa MdM da Missão Ndeja apoia as campanhas de vacinação promovidas pelo Ministério da Saúde e realiza encontros de planeamento familiar, disponibilizando-se para distribuir contraceptivos do Centro de Saúde de Ndeja à população do Centro de Reassentamento. 
    Juntamente com os cuidados de saúde e a prevenção, a educação para a saúde é o terceiro pilar da ação do projeto Missão Ndeja. Palestras para saúde e demonstrações culinárias são instrumentos fundamentais para disseminar conhecimentos básicos e encorajar a adopção de comportamentos saudáveis na nutrição, autocuidado e adesão adequada às terapias medicamentosas. 
    Em 2023 esperamos conseguir replicar as atividades do projeto noutros centros de reassentamento que ainda sofrem com as consequências do ciclone e desta forma continuaremos a perseguir ativamente o objetivo de garantir o acesso aos cuidados de saúde para todos. 



    FICHEIROS  
    MISSÃO NDEJA
    14
    Associação Ajudar Moçambique
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    A Associação Ajudar Moçambique (AAM) é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, que se rege pelos princípios fundamentais de defesa dos Direitos Humanos e respeito pelo Ambiente. Criada em outubro de 2019, surgiu da vontade de um grupo de pessoas com experiências profissionais muito diversas, mas com um interesse unificador: uma paixão por Moçambique e pelo seu povo e a vontade de melhorar a difícil realidade das comunidades rurais mais vulneráveis, que vivem nas principais áreas de conservação.
    15
    Associação Amigos De Inharrime- Portugal, AIP
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    Associação Amigos de Inharrime - Portugal (AIP) é uma associação sem fins lucrativos, fundada em Agosto de 2015. Reconhecida como ONGD tanto em Portugal como em Moçambique. Tem como objetivo a cooperação para o desenvolvimento de comunidades desfavorecidas em Moçambique, com foco nas crianças e na criação de oportunidades para o seu futuro. Regemo-nos pelos valores da transparência, integridade e solidariedade, com base no voluntariado e seguindo os princípios do desenvolvimento sustentável. As nossas áreas de intervenção são Educação e a Saúde, pilares fundamentais para promover a melhoria das condições de vida e o bem-estar das crianças.
    FICHEIROS  
    AIP - APRESENTAÇÃO
    16
    PROSOCIAL
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    Em Moçambique 53% das raparigas casam entes dos 18 anos, o que tem implicações graves no que diz respeito ao abandono escolar, projeto de vida pessoal e ciclo de pobreza. Por isso, o Centro de Dinamização Juvenil (CDJ) em Moçambique recorre a metodologias de inclusão, que integra elementos importantes da abordagem seguida pela ONGD Girl Move, com o fim de mitigar a gravidez precoce e o casamento prematuro, reduzir o elevado abandono escolar, aumentar as baixas competências pessoais e sociais e capacidade de liderança/transformação comunitária. 
    Este itinerário inicia-se com um programa de Formação Inicial em Liderança dirigido especificamente a raparigas, que tem a duranta de um ano. De entre as que concluem esta formação são selecionadas, todos os anos, até 25 para frequentarem uma Formação Pedagógica de Mentoras no mês de Janeiro. Desta formação saem as que serão mentoras de cerca de 400 raparigas a entrar na adolescência que, organizadas em pequenos grupos, integram o Programa Acredita. Entre outras atividades, o Programa Acredita contempla formação em competências pessoais e sociais aplicadas ao seu contexto sociocultural e apoio ao estudo do Português e da Matemática. 
    As mentoras, para além de formação teórico-prática para o exercício de funções junto das mais novas, beneficiam de um conjunto de processos de capacitação que visam o seu desenvolvimento enquanto pessoas realizadas capazes de exercer uma liderança ao serviço das comunidades que habitam. Paralelamente trabalha-se com as crianças do ensino primário através de um ATL, e com os jovens do ensino básico e secundário, através do centro de recursos, aumentando as possibilidades de desenvolvimento de competências através da educação não formal. No total, em 2023, serão 800 crianças e jovens que beneficiarão do conjunto de atividades propostas no Bairro da Liberdade (situado na Cidade da Matola/província de Maputo) e na localidade de Mavila (Província de Inhambane). Os CDJ são uma iniciativa da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima que a PROSOCIAL apoia com recursos humanos, técnicos e financeiros. Conheça a PROSOCIAL e aceda a mais informação sobre este projeto em concreto em www.prosocial.pt.
    FICHEIROS  
    CDJ_FORMAÇÃO_MENTORAS1
    CDJ_ACREDITA_2

Prémio
Maria das Neves Rebelo de Sousa

Regulamento



Considerando o contributo que Maria das Neves Rebelo de Sousa, uma das primeiras Assistentes Sociais de Portugal, ao longo da sua vida deu a causas de natureza humanitária e social, particularmente em Moçambique de 1967 a 1970, deixando na memória de muitas entidades e populações a indelével marca da sua personalidade e sentido de dádiva ao próximo, entendemos Honrar o seu legado através do reconhecimento do mérito e da solidariedade com um prémio anual.

INTRODUÇÃO

A Câmara de Comércio Portugal Moçambique (CCPM) tem, como principal objetivo, a construção de uma sociedade inclusiva, capaz de valorizar as relações sociais, académicas e económicas entre as comunidades dos dois países.
O Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa, a atribuir anualmente, com início no ano de 2019, tem como finalidade reconhecer individualidades ou organizações que, pela sua relevância e pelo trabalho desenvolvido, se tenham distinguido na área da Responsabilidade Social em Moçambique.

PRIMEIRO
Objetivo

O objetivo do Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa é distinguir individualidades ou organizações que tenham contribuído de forma decisiva e com particular impacto na sociedade moçambicana quer através de uma abordagem teórica (designadamente, com a introdução de novos conceitos, de novas metodologias ou da contribuição para a modificação de mentalidades), quer por via de uma abordagem prática (designadamente, de modalidades de apoio direto).

SEGUNDO
Prazo

O Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa é atribuído anualmente.

TERCEIRO
Valor

O Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa tem um valor simbólico de €7.500 (sete mil e quinhentos euros), suportado pela Câmara de Comércio Portugal Moçambique.

QUARTO
Processo de Decisão

1. A coordenação e acompanhamento de atribuição do Prémio é da responsabilidade do Conselho Geral da CCPM, composto por personalidades de reconhecido mérito, com o seguinte modelo;
2. O Conselho Geral identifica, deliberando por maioria simples dos seus membros, até seis propostas finalistas. O processo de voto tem quatro etapas, com a ponderação de 25% cada. Assim;
a. O Conselho Geral vota, de modo secreto, por envelope fechado, as propostas finalistas;
b. Os sócios empresas e sócios solidários, com as quotas em dia, da CCPM, votam de modo digital nas propostas;
c. É promovida uma votação online das seis propostas finalistas, sendo assegurado que cada ID só pode realizar uma votação. Os responsáveis pelas propostas devem assegurar o modelo e a informação a disponibilizar pela plataforma.
d. As pessoas presentes no jantar de Gala, para atribuição e entrega do prémio, têm acesso à votação, também secreta, numa tombola em acrílico transparente, colocada para o efeito na sala.
3. Serão convidados para a cerimónia de entrega de prémios um representante de cada proposta finalista em concurso.
4. A decisão de atribuição do prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa não é passível de recurso.

QUINTO
Critérios de avaliação

No processo de avaliação das candidaturas são considerados, como critérios fundamentais, a prossecução dos objetivos que presidiram à instituição do Prémio, bem como o impacto, a originalidade e o caráter inovador da contribuição dos candidatos para o ideal de uma sociedade inclusiva.

SEXTO
Candidaturas

1. As candidaturas, devidamente fundamentadas, devem ser submetidas exclusivamente online, no mês de fevereiro de cada ano, em www.ccpm.pt, de acordo com as instruções aí referidas.
2. Os documentos a incluir na candidatura deverão evidenciar os resultados e os impactos das atividades desenvolvidas pelo candidato.
3. Para apoio à inscrição queiram enviar o seu logotipo.
4. Como suporte à informação de apreciação da candidatura, podem enviar até cinco ficheiros, em pdf, com o máximo de 10 mb cada. Para os vídeos poderão enviar o link do vídeo (youtube ou vimeo) ou código para incorporar.
5. Os documentos podem ser alterados até ao final do periodo de apresentação de candiaturas, através de solicitação a ricardo.rodrigues@ccpm.pt.
6. Para além dos documentos submetidos com a candidatura, o júri pode solicitar esclarecimentos adicionais sobre o trabalho desenvolvido pelos candidatos.
7. O Conselho Geral da CCPM identificará os (até seis) projetos a votação.
8. Os Prémios serão entregues durante na última etapa do processo de seleção, o Jantar de Gala, no Círculo Eça de Queirós.

SÉTIMO
Elegibilidade

São elegíveis as candidaturas de quaisquer pessoas singulares ou coletivas, independentemente da sua nacionalidade, que se tenham distinguido, em Moçambique, na defesa e na promoção do ideal de uma sociedade inclusiva.

CORPORATE