PRÉMIO MARIA DAS NEVES REBELO DE SOUSA 2025

A período de inscrições para a 6º. edição decorreu entre 3 de Fevereiro e 15 de março de 2025. No total participaram 25 candidatos, com evidência de atividade em Moçambique nos últimos três anos.

Após este período, o Conselho Geral da CCPM avaliou as candidaturas e votou, elegendo as 6 candidaturas finalistas ao Prémio. Vida, Padrinhos pelo Mundo, Clube de Leitura de Quelimane, The Big Hand, Associação ESMABAMA e Associação Para o Desenvolvimento Da Infância foram as eleitas.

A votação online, para o apuramento da candidatura vencedora, decorreu de 21 de março, às 24h, a 8 de abril. 

A escolha da candidatura vencedora compreendeu quatro etapas, tendo cada uma a ponderação de 25%.

Nesse processo, cada ID (endereço de email) só votou uma vez.  Assim:

  1. Escolha dos “sócios empresas” e “sócios solidários” – através do site (cada sócio entrou no seu login e votou); 
  2. Escolha dos Membros do Conselho Geral – através do site (cada Membro entrou no seu login e votou); 
  3. Votação aberta à sociedade civil através do site (só permitiu um voto por ID); 
  4. Votação por todos os presentes no jantar de 9 abril, reservado a associados (através de um cupão de voto).
O resultado final:

1º Prémio foi para o Clube de Leitura de Quelimane, recebeu um cheque de 7.500 euros. 

2º Prémio foi conquistado pelo The Big Hand, arrecadou um cheque de 1.500 euros.

3º Prémio coube ao Padrinhos do Mundo, ganhou um cheque de 1.000 euros.

As candidaturas Vida, Associação ESMABAMA e Associação Para O Desenvolvimento da Infância receberam uma menção honrosa do Presidente do Conselho Geral da CCPM, pela atividade que desempenham em ajudar Moçambique. 



FINALISTAS AO PRÉMIO 
Total Votos 2 854
    Clube De Leitura De Quelimane (CLQ)
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    Votos 1 280
    O Clube de Leitura de Quelimane, abreviadamente designado CLQ, é um projecto literário de incentivo à literatura, criado a 20 de Fevereiro de 2022 na Cidade de Quelimane, com o objectivo de massificar e criar o gosto pela leitura e pelo livro, no seio de crianças em idade escola e alunos, estudantes e interessados, por meio de sessões de leituras públicas, festivais literários, conversas com escritores e leitores, oficinas de leitura e escrita criativa, exposições e lançamentos de livros, colóquios de letras. Através desta última iniciativa, o Clube de Leitura de Quelimane transcreveu todas as conversas realizadas com escritores, críticos literário, professores, e leitores moçambicano, portugueses e brasileiros, para a colecção do livro "Coloquio de Letras - Volume I", com intensão para publicar em livro, este volume reúne conversas que dão seus testemunhos sobre a leitura, literatura e  educação. Estas actividades decorrem em jardins, instituições públicas e privadas, instituições penitenciárias e instituições de ensino, plataformas digitais (WhatsApp e Facebook) e outros locais.

    O Clube de Leitura de Quelimane também é proprietário da Revista Kilimar de Artes e Letras, que oferece um espaço de publicação a todos fazedores de arte, desde crianças, adolescentes, jovens e adultos, com o objectivo de difundir a nossa cultura, desde a música, a gastronomia, a dança, as artes plásticas, a literatura e mais.
    Nesta senda, o Clube de Leitura de Quelimane tenciona, essencialmente, proporcionar, através da inclusão, um nível aceitável de literacias no seio da nossa sociedade, tendo em conta o baixo nível de qualidade de ensino no nosso país Moçambique. O Clube de Leitura, ainda organiza anualmente a Semana do Livro de Quelimane, que já vai na terceira edição (a Semana do Livro em 2022 e 2023 homenageou Jorge Viegas, poeta de Quelimane e Sebastião Alba, poeta de Braga), tanto é que, em 2022, o Clube obteve uma menção honrosa para a Figura Cultural do Ano pelo Jornal Notícias, e em 2023, pela Rádio Moçambique, eleito Figura Cultural do Ano e em 2024, foi finalista da 5ª Edição do Prémio Mária das Neves Rebelo de Sousa, da Câmara do Comércio Portugal - Moçambique.


    Para saber mais das nossas actividades, basta aceder o link a seguir:


    VIDA
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    Votos 389
    A VIDA é uma organização não-governamental portuguesa para o Desenvolvimento, sem fins lucrativos, criada em 1992, com presença e trabalho em Moçambique e na Guiné-Bissau. A VIDA nasceu em Moçambique, após a visita da sua fundadora numa missão de voluntariado em 1991, tendo iniciado as primeiras atividades em 1992 em Boane. Desde 1999, a VIDA está presente no distrito de Matutuíne (sul de Moçambique), onde iniciou um trabalho profundo de identificação das necessidades e o desenvolvimento de atividades com as famílias de 3 aldeias isoladas, até às quais foi aberto um caminho de 30 km. As estratégias de desenvolvimento têm-se baseado no aumento da produção agrícola familiar, no aumento do conhecimento da importância dos alimentos, no aumento do rendimento familiar e na diversificação deste rendimento com base gestão dos recursos naturais de forma sustentável. A partir de 2012, o trabalho desenvolvido expandiu para todo o distrito, através do apoio à formação, consolidação e reestruturação de 25 associações rurais, do apoio à fundação da primeira União de Associações do distrito (UAAMAT), e da formação de Agentes Polivalentes Elementares que estão na primeira linha dos cuidados primários de saúde às comunidades mais isoladas. Neste processo, destaca-se a criação de uma rede comunitária de proteção das famílias mais vulneráveis através das ligações estabelecidas entre todas as associações de todo o vasto distrito e as autoridades distritais. O Centro de Desenvolvimento Comunitário de Djabula, construído em 2003 pela VIDA, tem sido considerado pelas associações do distrito o núcleo agregador da UAAMAT, e tem funcionado como pólo de formação de jovens e adultos de todo o distrito. Entre 2021 e 2023, a VIDA desenvolveu o projeto de Reforço dos Serviços de Ação Social para a prevenção e mitigação de situações de risco nos 8 distritos da Província de Maputo, em parceria com o Serviço Provincial de Assuntos Sociais de Maputo. Foram registadas - na base de dados oficial - 33 297 pessoas, pertencentes a 9 994 agregados familiares considerados em situação de extrema vulnerabilidade, agora visíveis para os Serviços do Estado, para que em situações de emergência, estas famílias estejam identificadas e possam receber uma resposta mais rápida e adequada pelo Estado. Desde 2023, através do projeto “Jovens para a Mudança”, a VIDA está a trabalhar com estudantes de 4 escolas secundárias do distrito de Matutuine para o fortalecimento de competências nas áreas de conservação, ambiente e empreendedorismo sustentável, com o objetivo de se promover a sua participação ativa no desenvolvimento sustentável do seu distrito, a par com a articulação entre a rede de atores ambientais e económicos a operar neste distrito.
    Para mais informações ver em: https://vida.org.pt/
    PADRINHOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO
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    Votos 244

    A Padrinhos do Mundo Associação (PM) é uma ONGD Portuguesa, reconhecida em Moçambique, que visa colmatar as necessidades mais básicas de crianças órfãs e em situação de grande vulnerabilidade, em Moçambique, São Tomé e Príncipe e Portugal, tendo em vista os ODS números 1, 2, 4, 5 e 10.

    Operamos desde 2017, procurando chegar ao maior número possível de crianças e de famílias, independentemente do país, etnia ou religião, trabalhando para lhes suprir as necessidades mais básicas e aumentar a dignidade.

    Temos um programa de apadrinhamento ativo em Moçambique, onde apoiamos neste momento cerca de 240 crianças, distribuídas pelas localidades de Chimoio, Manica, Mutua e mais recentemente Matola e Polana Caniço A.

    Em Moçambique a nossa atividade é desenvolvida através de 2 pilares:

    -  Programa de Apadrinhamento

    -  Campanhas Extraordinárias PROGRAMA DE APADRINHAMENTO:

    O Programa de Apadrinhamento consiste no apadrinhamento voluntário de crianças negligenciadas, proporcionado uma profunda alteração nas suas vidas.

    Duas vezes por ano, são efetuados envios de bens de primeira necessidade, tais como roupas, calçado, produtos básicos de higiene, brinquedos e material escolar, em embrulhos personalizados de acordo com as necessidades de cada criança.

    Paralelamente procuramos todos os dias saber do bem-estar físico e psicológico das crianças, promovendo videochamadas entre afilhados e padrinhos; proporcionando pequenas celebrações dos seus aniversários, de modo a alegrar os seus dias; e tentando sempre incentivar, quer verbalmente, quer através do envio de material e livros, que estudem e não abandonem a escola.

    Para combater a fome e as carências nutritivas iniciamos, recentemente, um projeto de distribuição de cabazes de reforço proteico pelas famílias das crianças apadrinhadas.

    CAMPANHAS EXTRAORDINÁRIAS:

    Para além dos embrulhos semestrais enviados para os afilhados, criamos campanhas extraordinárias com o propósito de adquirir fundos ou bens materiais para desenvolver certas atividades e iniciativas que de outro modo não seriam possíveis de concretizar. Uma das últimas campanhas realizadas foi referente ao combate à pobreza menstrual, que nos permitiu distribuir roupa interior e pensos higiénicos para 100 jovens durante 6 meses.

    Temos também ativo, em Moçambique, desde dezembro de 2021, o projeto APRENDER + PORTUGUÊS que visa proporcionar às crianças que o frequentam um maior contacto com a língua portuguesa, que muitas delas pouco falavam. Este projeto, que começou como uma


    ocupação de férias, rapidamente se tornou num programa semanal, em que as crianças se reúnem para aperfeiçoarem os seus conhecimentos da língua portuguesa escrita e falada. Esta é também uma forma de contribuirmos para o sucesso destas crianças e lutarmos contra o absentismo escolar.

    Desde o seu inicio, este projeto sempre foi aberto a todas as crianças com mais de 6 anos que o quisessem frequentar, e não só às do programa de apadrinhamento da PM.

    Em maio de 2022 fizemos uma adição a estas sessões com a introdução de uma refeição, a que chamámos lanchinho, funcionando como um reforço alimentar e um incentivo para as crianças.

    Mais informação acerca da nossa organização poderá ser consultada em www.padrinhosdomundo.pt.


    Associação ESMABAMA
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    Votos 170
    A Associação ESMABAMA é uma ONG Moçambicana que há mais de 30 anos trabalha para melhorar a qualidade de vida da população nas áreas de Educação, Saúde e Agricultura. Havendo possibilidade e com apoio de parceiros actua em situações de emergência. A ESMABAMA realiza trabalhos nas missões católicas de Estaquinha e Barada (Búzi), Mangunde (Chibabava) e Machanga (Machanga), na zona Sul de Sofala. Na Educação apoia desde crianças da pré-escola à 12 classe e Institutos Médios Agrários em Estaquinha e Machanga. Na Saúde o apoio inclui 3 centros de saúde em Estaquinha, Barada e Mangunde em equipamento, medicamentos e construções de enfermarias, casas mãe-espera. Actualmente está em curso a construção de uma farmácia modelo em Mangunde. Na agricultura trabalha com grupos de associações maioritariamente liderados por mulheres. As associações têm apoio em materiais para a prática agrícola, formações sobre novas técnicas agrícolas (tendo em conta as alterações climáticas), acompanhamento técnico regular e apoio na legalização de associações. Em Machanga foi instalado o maior sistema de rega ao nível do distrito com apoio dos nossos parceiros. Em situações de emergências a intervenção é de ajuda humanitária para ajudar as famílias afectadas. Neste momento, a ESMABAMA implementa o projecto de emergência Life em resposta ao apelo do governo distrital de Chibabava sobre a situação da fome que esta a afectar 32 mil famílias. Neste momento não temos meios de apoio para todas, mas com ajuda dos nossos parceiros estamos a arrecadar fundos para atingir as famílias de localidade de Chinhica em Chibabava. De referir que todas as nossas actividades apenas são possíveis através de doações e parcerias maioritariamente provenientes da Europa.

    Mais informação sobre a nossa organização em: https://esmabama.org/pt/home-pt/ 
    The Big Hand ONGD
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    Votos 751
    The Big Hand – A transformar comunidade de forma sustentável para que possam quebrar o círculo de pobreza em que vivem. A The Big Hand é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) fundada em 2010, com sede em Lisboa e que atua na província de Manica, em comunidades que vivem no limiar da pobreza extrema. Considerando a criança no centro do seu trabalho, o modelo de intervenção da The Big Hand baseia-se em perspetivas integradas de desenvolvimento comunitário, justiça social e sustentabilidade ambiental, seguindo uma abordagem de Organização Comunitária que combina Desenvolvimento Local, Planeamento Social e Ação Social, (J. Rothman (1995), Cox e Pawar, (2006)) Eixos fundamentais de intervenção, de forma a garantir impacto sustentável e melhoria da qualidade de vida das populações: Eixo I – Proteção das Crianças em Risco Promoção de hábitos de higiene infantil Plano alimentar e nutricional Desenvolvimento escolar, cognitivo e pedagógico Promoção da cidadania e registo civil Eixo II – Educação Construção e reabilitação de estruturas escolares Promoção do ensino pré-escolar Formação e capacitação de professores Eixo III – Saúde Comunitária e Preventiva Apoio ao acesso à saúde e primeiros socorros Unidade Móvel de Saúde para comunidades isoladas Eixo IV – Saneamento Construção de furos de água potável Instalação de latrinas melhoradas e balneários Formação e capacitação da comunidade sobre boas práticas de higiene Eixo V – Segurança Alimentar Distribuição de sementes às famílias Apoio a hortas escolares e comunitárias para reforço nutricional Eixo VI – Energia Construção de infraestruturas de energia solar para escolas e centros comunitários Impacto e abrangência: A The Big Hand já beneficiou milhares de crianças e famílias nas comunidades onde atua, garantindo acesso à educação, saúde, alimentação e energia. Atualmente, o projeto apoia diretamente 3.730 crianças escolarizadas e 600 crianças em situação de vulnerabilidade, abrangendo mais de 29.800 pessoas nas aldeias de Messica, Matsinho, Chipaco, Montechimoio e Mbucuta. A The Big Hand acredita que o verdadeiro desenvolvimento só é sustentável quando nasce da própria comunidade. Trabalhamos lado a lado com as populações, promovendo autonomia, resiliência e um futuro mais digno para todos.
    Conheça mais sobre The Big Hand ONGD em: https://www.thebighand.org/
    Associação Para O Desenvolvimento Da Infância – ADI
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    Votos 20

    A Associação para o Desenvolvimento da Infância – ADI é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, dedicada na salvaguarda da Protecção, Sobrevivência e Desenvolvimento da Criança. As suas acções visam promover uma forte dinâmica com crianças, adolescentes e jovens sob vulnerabilidade social, desenvolvendo acções em vários domínios e foi criada em 1995. Mas o trabalho vai além do mero atendimento, apresentando soluções inovadoras que promovem o protagonismo infanto-juvenil, prestamos apoio às famílias e estimulamos o desenvolvimento sustentável das comunidades. Desta forma, contribuimos para o embasamento de políticas públicas inclusivas da população em estado de vulnerabilidade. A ADI trabalha com e para as crianças que vivem em circunstâncias particularmente difíceis – Órfãos de HIV/SIDA, crianças da rua, crianças assoladas pelos desastres naturais, crianças deficientes e as que sofrem de abuso sexual, as socialmente maltratadas e refugiadas. A ADI igualmente trabalha na protecção especial das crianças trabalhadoras e vitimas de drogas ilícitas, incluindo adolescentes e jovens. Plano de acção: • Convenção dos Direitos da Criança; • Saude da Criança • Alimentação e Nutrição; • Papel da Mulher e Planeamento Familiar; • O Papel da Família; Educação básica e Alfabetização; • Crianças em Circunstâncias particularmente Difíceis; • Criança e o meio Ambiente (Higiene, Água potável, etc.). • Lobbyng & Advocacia • Assuntos ligados ao Género • Assuntos da juventude e Recursos Adultos • Crianças Desaparecidas 1- Programa para Atendimento Integral às Crianças de zero a seis anos Este programa se propõe a fornecer atendimento integral às crianças de 0 e 6 anos, oferecendo-lhes a educação e a guarda de que necessitam. Por atendimento integral, entendem-se todos os cuidados necessários que garantam o pleno desenvolvimento físico, social, emocional e cognitivo. 2- Atendimento a meninos e meninas da rua Atendimento a crianças e jovens para os quais a rua se tornou espaço exclusivo ou principal de convívio social. O atendimento tem sido feito através da acção de educadores de rua que propiciam, a essas crianças e jovens, interacções regulares com os equipamentos sociais disponíveis. Estudos e relatórios do Ministério da Mulher e Acção social indicam que existem aproximadamente 4.500 as chamadas “ crianças da rua” com idade de 12 a 13 anos. 3. SOS Crianças Desaparecidas A ADI tem um programa denominado Acção integrada à Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (REDSAP), de alcance nacional, voltada para localizar crianças e adolescentes desaparecidos através de fotos divulgadas na mídia em geral e pesquisa em abrigos, com o objectivo de reintegrá-las às famílias. A acção visa também a implantação da cultura da identificação, evitando assim o desaparecimento de crianças em locais de grande concentração de pessoas. - Prevenção e Combate à violência e descriminação contra crianças e jovens Promoção de campanhas contra abuso sexual de manores e adolescentes O abuso sexual da criança tem sido cada vez mais mais frequente nas comunidades e famílias moçambicanas, embora a sua abordagem continue a ser considerada tabú, por isso os factos são difíceis de serem apurados. Devido ao facto das famílias não aceitam a discussão aberta da gestão, e torná-la tabú, provas indirectas sugerem que a molestação de crianças, incesto, exploração sexual de meninas e prostituição infantil tornaram-se cada vez mais abundantes. Evidências poderão ser encontradaos nos processos clínicos de pacientes, no tratamento de doenças ligadas a DTS. As próprias crianças (nos casos em que tem idade falar) também tem sido por vezes, fonte de informação. Regista-se um aumento de casos de gravidez em menores de 15 anos, originadas por relações de incesto. 5- Plano de Acção para Assistência das Crianças Vulneráveis e Órfãs de pais devido ao HIV/SIDA Moçambique como os outros países da África sub-sahariana, está a enfrentar o problema do aumento das taxas de seroprevalência de HIV da sua população. Há, portanto, um número cada vez mais crescente de adultos sucumbindo aos efeitos do HIV/SIDA, deixando as crianças vulneráveis sujeitas à malnutrição, sem educação, em risco de serem sexualmente exploradas e abusadas, marginalizadas e sem um suporte emocional. Está, assim, a surgir uma nova geração de órfãos em Moçambique. O PROGRAMA A ADI, por seu turno, desenvolveu e aprovou o seu Plano Sectorial de Combate ao HIV para 2025-2030, um plano que será desenvolvido ao longo do referido período, integrando e obedecendo as metas e recomendações da (Sessão Especial da Assembleia geral das Nações Unidades sobre HIV/SIDA de 2021) e Cnferência Regional sobre crianças órfãs o outras vulneráveis pelo HIV/SIDA, Namíbia (2022), que enfoca quarto estratégias chaves, sendo: criação de um ambiente favorável; capacitação institucional da ADI a todos os níveis; Reforço de capacidade das comunidades na assistência ao maior número de COVs no contexto do HIV/SIDA; Criação e estabelecimento de sistemas de recolha de informação e gestão de dados. Não obstante estes parâmetros, as acções e cobertura não são suficientes para atingir grande número das crianças vulneráveis daí que se torna necessária uma acção coordenada e acelerada.A ADI concorda que as famílias alargadas e as comunidades são a primeira linha de resposta a questão a redução crescente de crianças órfãs e vulneráveis no país. A nossa resposta nos últimos 5 anos: De 2019 a 2024, as nossas quatro áreas de foco são a saúde materna e neonatal, a saúde e nutrição infantil, o desenvolvimento da primeira infância e a educação primária. Garantir a segurança alimentar para as famílias vulneráveis e proteger as crianças de abusos será a base de todos estes esforços. Especificamente, os nossos programas em Moçambique incluem as seguintes áreas: SAÚDE: Na área da saúde, a ADI promove a utilização de intervenções comprovadas, eficazes e de baixo custo ao nível da unidade de saúde, comunidade e domicílio. Procuramos aumentar o número de prestadores de cuidados de saúde qualificados (o lado da oferta), bem como melhorar os conhecimentos, as atitudes e as práticas a nível comunitário e familiar (o lado da procura). Temos trabalhado com o Ministério da Saúde e outros para demonstrar um pacote de cuidados maternos e neonatais baseado na comunidade em seis distritos. Os assistentes de vigilância sanitária baseados na comunidade prestam aconselhamento e incentivam as mulheres a procurar serviços pré-natais, de parto e pós-natais de profissionais qualificados ao nível da unidade. Também formamos e apoiamos voluntários de educação para a saúde, que fornecem aos vizinhos mensagens e aconselhamento sobre saúde materna, neonatal e infantil.. Desenvolvimento da Primeira Infância: Nos últimos 20 anos, a ADI tem ajudado comunidades a cuidar de órfãos e crianças pequenas. Os centros de assistência infantil comunitários geridos por cuidadores voluntários proporcionam um ponto de entrada ideal para chegar às crianças pequenas. Apoiamos os esforços do governo para melhorar a qualidade do desenvolvimento da primeira infância através da formação de cuidadores e do reforço dos comités de gestão. Trabalhamos também para ajudar as comunidades a reconhecer e a satisfazer as necessidades psicossociais de crianças particularmente vulneráveis, especialmente órfãs. Estamos também a testar novas abordagens para reforçar os serviços para crianças com menos de 2 anos e continuamos a replicar atividades de enriquecimento para crianças dos 3 aos 6 anos. Atualmente, estamos a auxiliar mais de 200 creches comunitárias, cada uma com uma matrícula média de 50 a 70 crianças. Educação Básica: Aumentámos o acesso das crianças à educação básica, ajudámos as crianças a permanecer na escola e melhorámos a qualidade da educação. A ADI apoia a construção e renovação de escolas para reduzir as salas de aula sobrelotadas e aumentar o acesso das crianças. Também contribuímos para a qualidade da educação através da melhoria das competências e conhecimentos profissionais dos professores através de um programa de mentoria. Além disso, promovemos a literacia infantil — uma base fundamental para a aprendizagem — mobilizando escolas e comunidades. Há uma ênfase especial em alcançar as raparigas e outros grupos vulneráveis ​​no ambiente escolar. Em 2024, os nossos programas educativos chegaram a mais de 150.000 crianças. Meios de subsistência: Procuramos garantir que as famílias têm rendimentos para satisfazer as necessidades das crianças. Considerando que quase 90% da população está envolvida na agricultura, o nosso objetivo é melhorar o rendimento familiar ajudando as famílias a produzir e comercializar mais culturas. Isto inclui assistência técnica, sementes e o estabelecimento de grupos de poupança e empréstimo nas aldeias. A ADI desempenha também um papel crucial no fornecimento de apoio técnico ao Comité de Avaliação da Vulnerabilidade de Moçambique, uma estrutura liderada pelo governo que realiza análises nacionais sobre a vulnerabilidade à insegurança alimentar, à pobreza e à subnutrição. Em 2024, os nossos programas de meios de subsistência beneficiaram mais de 8.000 famílias em cinco distritos.

    Veja as fotos da actividade em: https://ccpm.pt/filecont/-_-otos-2025--5654265.pdf

    MENÇÃO HONROSA 
    Plataforma Mozong
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    A Plataforma Mozong (www.mozong.org) é uma plataforma digital, criada pela Associação Moçambicana Golpe d´Asa, que se dedica a aumentar a visibilidade do trabalho desenvolvido pelo sector do desenvolvimento em Moçambique, através da publicação gratuita de notícias. Para além disso, a Mozong divulga oportunidades de financiamento ou formação, vagas de emprego e estágio, publica estudos e pesquisas e tem, ainda, um directório das ONG´s e doadores que actuam no país. A Mozong publica, semanalmente, uma newsletter que chega a mais de três mil endereços de email e tem sido uma das principais fontes de divulgação do trabalho deste sector no país.
    Para mais informações veja em: https://mozong.org/
    GASPORTO - Grupo De Ação Social Do Porto
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    O GASPORTO, uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), com sede na cidade do Porto, Portugal, atua em Moçambique, mais especificamente na vila da Macia desde 2002, ano da sua fundação. Os três projetos de cooperação para o desenvolvimento apoiam desde bebés, crianças e jovens e incidem nas áreas da saúde, educação e ação social, impactando a vida de quase 500 beneficiários: -Pfuka U Famba, um Centro de Reabilitação Nutricional para bebés dos 0 aos 3 anos; -Kukula, Centro de apoio pós escola para crianças da 2ª à 6ª classes; -Crescer de Mãos Dadas, programa de apoio a crianças e jovens em situação social vulnerável. As autoridades moçambicanas, no seu Plano Estratégico de Educação 20-29, identificam três grandes problemas em termos de carências na área da Educação: o insucesso e abandono escolar, a falta de oportunidades de aprendizagem e a necessidade de trabalhar a integração no mercado de trabalho através da capacitação de jovens. Por isso, nos últimos dois anos o GASPORTO tem feito um grande investimento na educação das crianças e jovens da vila da Macia. Em 2023, abriu mais um Centro de Educação e Desenvolvimento Kukula num dos bairros mais pobres da vila, assegurando que 40 crianças, todos os anos, possam ter apoio ao estudo individualizado (da 2ª à 6ª classes). No mesmo ano introduzimos explicações semanais para um grupo de cerca de 50 jovens do ensino secundário acompanhados pelo programa Crescer de Mãos Dadas. E temos atualmente atribuídas 5 bolsas de estudo para o ensino superior assim como 1 bolsa para um curso técnico-profissional. A área da educação é assim uma área de extrema importância para o trabalho desenvolvido pelo GASPORTO na vila da Macia, em Moçambique, e o seu investimento tem vindo a crescer. Com a atribuição deste prémio o GASPORTO poderia reforçar uma das maiores necessidades detectadas junto dos jovens do programa Crescer de Mãos Dadas: a indefinição relativamente ao seu percurso formativo. O programa poderia assim reforçar o trabalho de orientação e capacitação para a (re)definição de projectos de vida através da orientação vocacional e do desenvolvimento pessoal. Este reforço passaria por sessões de mentoria e workshops, com o apoio de profissionais de diferentes áreas através da partilha de conhecimentos e experiências vividas possibilitará a expansão de horizontes assim como o desenvolvimento de competências transversais necessárias ao bom desempenho profissional. Com este acompanhamento mais individualizado pretendemos incluir mais jovens no ensino superior e/ou cursos técnico-profissionais, de acordo com os interesses de cada jovem.
    Para mais informações veja em: 
    https://gasporto.org/



    Associação Dos Alumni De Mutuali (ASSAMU)
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    A Associação dos Alumni de Mutuali (ASSAMU) é uma organização não-governamental fundada por ex-alunos da Escola Secundária de Mutuali, na Província de Nampula, Moçambique. A ASSAMU É uma pessoa colectiva de direito privado, dotada de personalidade jurídica, autonomia, patrimonial, financeira e administrativa, sem fins lucrativos, com sede na cidade de Nampula, registada definitivamente e publicada no BR. III SÉRIE — NÚMERO 245, em 17 de Dezembro de 2018. A ASSAMU actua em diversas frentes, incluindo a promoção da educação, o combate à exclusão social, o apoio a grupos vulneráveis (como crianças de rua e adolescentes grávidas) e a preservação da cultura local. A organização trabalha em estreita colaboração com líderes comunitários, autoridades educacionais e outras entidades parceiras para garantir que suas iniciativas tenham um impacto positivo e duradouro. Missão A missão da Associação dos Alumni de Mutuali (ASSAMU) é promover o desenvolvimento comunitário através de iniciativas educacionais, sociais e culturais, capacitando indivíduos e comunidades para que possam alcançar o seu pleno potencial. A ASSAMU busca fomentar a educação como ferramenta de transformação social, combatendo a exclusão e incentivando a participação activa de todos os membros da sociedade no processo de desenvolvimento sustentável. Visão A visão da ASSAMU é ser uma referência no desenvolvimento comunitário, promovendo a educação como ferramenta de transformação social e capacitando indivíduos para que possam contribuir de forma significativa para o desenvolvimento das suas comunidades. Valores 1. Excelência Educacional: Acreditamos que a educação é a base para o desenvolvimento pessoal e comunitário, e buscamos promover a excelência académica e a formação integral dos indivíduos. 2. Inclusão Social: Comprometemo-nos a trabalhar para a inclusão de todos, especialmente dos grupos mais vulneráveis, garantindo que ninguém seja deixado para trás no processo de desenvolvimento. 3. Sustentabilidade: Promovemos práticas e projectos que visam o desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente e garantindo que as gerações futuras possam usufruir dos recursos disponíveis. 4. Transparência e Integridade: Atuamos com transparência em todas as nossas acções, mantendo a integridade e a ética como pilares fundamentais da nossa actuação. 5. Colaboração e Parceria: Valorizamos o trabalho em equipa e a construção de parcerias sólidas com outras organizações, instituições e comunidades, acreditando que juntos podemos alcançar resultados mais significativos.
    Fórum Mulher Associação Cultural Horizonte Azul (ASCHA).
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    A Associação Sócio-Cultural Horizonte Azul (ASCHA) é uma entidade juvenil que reúne, predominantemente, mulheres jovens e raparigas comprometidas com a promoção e proteção dos direitos humanos. A sua presidente é Dalila Macuácua e o foco principal da ASCHA está no empoderamento, na igualdade de género e na defesa dos direitos de crianças, adolescentes e jovens órfãos ou em situação de vulnerabilidade. A ASCHA assume uma identidade baseada na equidade, defendendo que as meninas e os meninos devem ter as mesmas oportunidades de acesso a recursos emocionais, materiais e financeiros. Esse compromisso visa garantir a sua autonomia e melhorar suas condições de vida, promovendo um papel ativo como sujeitos de direitos dentro das comunidades.
    Ver mais em: https://ascha.org.mz/wp/

    Associacão Nhapupwe
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    Associacão virada a eduação básica de qualidade na base de uso de metodologias diversificadas e material local que da estímulos ao governo na elaboração de currículo ou módulos de apoio de educação geral.

    Ver mais informação em: https://nhapupwe.org/
    Plataforma De Desenvolvimento Inclusivo - PDI
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    A Plataforma de Desenvolvimento Inclusivo - PDI é um Organismo de carácter humanitário e sem fins lucrativos, fundada em 2009, devotada na construção de uma massa crítica, experiente e capacitada da sociedade civil no país, a fim de promover a sua confiança e capacidade em articular acções que possam contribuir para suprir as necessidades e interesses dos cidadãos em várias vertentes. O compromisso da Plataforma de Desenvolviento Inclusivo é de responder de forma adequada aos desafios da exclusão social, com especial ênfase na promoção dos direitos humanos. A PDI galvaniza as iniciativas de justiça social e estabelece parcerias com instituições afins e com o Governo para a melhoria de vida das populações vulneráveis, com destaque as populações despriveligiadas, tais como pessoas com deficiência, pessoas idosas, moradores de rua, pessoas vítimas de desastres naturais, mulheres vítimas de abuso e pobreza e crianças desamparadas, entre outros.

    A PDI faz parte das organizações que vem implementando uma abordagem de Responsabilização Social no país, tendo iniciado em 2009 na área da educação e 2015 na saúde. Uma das ferramentas usadas pela organização neste contexto é o Cartão de Pontuação Comunitária (CPC). A abordagem implementada pela PDI enfatiza o acesso aos serviços de saúde como um Direito Humano, bem como a ligação directa do cidadão como provedor de serviços e a prestação de contas do último em relação à qualidade dos serviços da saúde. Um dos instrumentos-chave usados neste contexto é a Carta dos Direitos e Deveres do Doente. Tal deve-se ao facto deste instrumento definir o padrão da prestação de serviços, de comportamento, e de conceder espaço ao cidadão, individual ou colectivamente, para a exigência directa de serviços de saúde de qualidade. Por exemplo, o Direito 16 (Direito a apresentar sugestões, queixas e reclamações) estabelece que através dos canais disponibilizados pelas Autoridades Sanitárias, os doentes têm direito a apresentar, individual ou colectivamente, petições, sugestões, reclamações ou queixas sobre a organização e o funcionamento dos serviços de saúde; e de ter as suas queixas atendidas prontamente e de maneira equitativa (MISAU, 2011). O CPC é direccionado para a influência da qualidade da prestação dos serviços de saúde maternoinfantil, e consiste na avaliação participativa dos cuidados de saúde pelos cidadãos e os provedores de serviços. Inclui a construção de consensos entre as partes relativamente à solução dos assuntos considerados prioritários pelo cidadão.

    O nosso trabalho não apenas tem contribuido para o fortalecimento do cidadão especificamente as pessoas vivendo com o HIV/SIDA, parte dos quais economicamente carenciados e neste âmbito, contribuir para a promoção da defesa dos seus direitos, liberdades e garantias individuais, colectivas e comunitárias para a divulgação dos direitos humanos através de acções de prevenção e tratamento. Com esta parceria espera-se ter nos locais de implementação do projecto, até os meados de 2029 aumentado o número de pacientes retidos em Tratamento Anti-Retroviral e Tuberculose com respeito e dignidade, removidas barreiras que promovem o elevado número de estigma e descriminação e reduzida a violação dos Direitos Humanos no que concerne ao acesso e cuidados de saúde.

    O NOSSO TRABALHO EM ACÇÃO NA RESPOSTA DE EMERGENCIA HUMANITÁRIA

    Os Ciclones, por exemplo, O CICLONE IDAI, que afectou parte de Moçambique, Malawi e Zimbabwe, no dia 14 de Março de 2019, foi considerado pelas Nações Unidas como a pior catástrofe natural registada no heministério sul até a data.

    Em Moçambique, 305.000 crianças ficaram impedidas de ir à escola, segundo os dados da Unicef, e doenças como a cólera aumentaram. Os mais de 6.000 casos de cólera registados, juntamente com os mais de 12.000 de malária, representaram um sério risco para a população. 

    Quando o país começava a recuperar timidamente, foi novamente castigado pela natureza com o Ciclone Kenneth. Este novo ciclone tropical acfetou a zona norte, onde se registaram fortes inundações responsáveis pela destruição de casas, escolas, hospitais, estradas e campos de cultivo, bem como da perda de vidas humanas. A PDI, na sua luta incansável desencadeou acção humanitária que consistiu no apoio das populações afectadas com produtos alimentares e de higiene, incluindo a distribuição de tendas e utensílios domésticos

    Resposta da Ajuda à crise de deslocados em Moçambique

    Estamos a trabalhar na zona norte da província de Cabo Delgado, perto de Pemba, há mais de cinco anos. Por isso, neste momento, estamos a colaborar o trabalho que está a ser desenvolvido nesta zona para responder à crise dos deslocados em Moçambique, em conjunto com outras organizações. Somos interlocutores diretos com o governo territorial, tornando-nos, assim, a organização de referência em três distritos para enfrentar a crise humanitária. Actualmente, as nossas actividades na área são realizadas em dois projetos na agricultura, Nutrição e Segurança Alimentar e outro projecto a provisão de  Águapotável, Saneamento e Higiene.

    Associação Moçambicana De Jovens Pela Igualdade De Género E Educação
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    A AMJIGE, é uma organização de jovens mulheres feministas criada para a promoção da igualdade de género e educação , Direito a voz para os jovens, empoderamento para responder aos desafios do século 21,a nossa missão é fortalecer a juventude com vista a inclusão , a equidade e o seu desenvolvimento em todas as esferas da sua vida, enquanto organização sonhemos com uma sociedade justa, inclusiva que assente na igualdade de oportunidades e direitos para todas as jovens mulheres trans, lésbicas e heteras , viverem de livre de todas as formas de violência.

    Conheça mais sobre a AMJIGE em:
    Zambezi Eyewear
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    Moçambique é terra de riquezas matéria prima e de talento, por séculos os Recursos naturais viajaram para terras distantes transformados longe de suas origens . Hoje propomos um novo caminho, um caminho onde a transformação acontece aqui nas mãos dos artesãos, a zambezi Eyewear é mais do que uma empresa de armações de madeira sândalo certificado FSC e chifre bovino reciclado, é um movimento para transformar matéria prima local em produtos de valor agregado, empoderar artesãos e pequenos produtores, promover a sustentabilidade incentivar a industrialização do continente. A zambezi eyewear surge para desafiar o status quo da indústria e propor uma nova estética para o luxo sustentável Africano.
    Conheça mais sobre a Zambezi eyewear em: https://www.zambesistore.com/collections/eyewear?srsltid=AfmBOopN164eOTijTGjF4r7QMDMSOWmvw0aObDXGcBSzv7VFsL4hxsSW

    Núcleo De Electrónica E Energias Renováveis Da Universidade Pedagógica De Maputo
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    O Núcleo de Electrónica e Energias Renováveis (NEER) é uma subunidade da Universidade Pedagógica de Maputo e implementa várias actividades de pesquisa, treinamento em energias renováveis, produção e processamento sustentável de alimentos como uma contribuição para o cumprimento do Programa Quinquenal do Governo de Moçambique e assim como para o alcance dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável plasmados na Agenda 2030 das Nações Unidas. O NEER pugna pela universalização e regionalização, para além da sua função de produção e disseminação de conhecimentos científicos teóricos e práticos nas comunidades urbanas, periurbanas e rurais. Neste âmbito, o NEER está comprometido em promover uma transição energética justa e o Bem - Estar das comunidades numa perspectiva global. Uma parte desse compromisso técnico, social, económico e ecológico é narrado nos ficheiros (Relatórios) em anexo basicamente atravês de fotografias que evidenciam as actividades do NEER educativas multidisciplinares e interinstitucionais realizadas nas zonas rurais, periurbanas e urbanas. Alguns projectos seleccionados, desenhados, implementados, monitorados e avaliados com metodologias e instrumentos adequados são: (1) Um distrito - Um kit inovado e integrado para a realização de experiências de Energia Solar, Electricidade e Magnetismo com base em Sistema Fotovoltáico; (2) Sistema fotovoltaico para irrigação sustentável de unidades agrícolas de produção familiar e formação de jovens e mulheres no Distrito de Marracuene, província de Maputo; (3) Implantação do Centro de Pesquisa, Treinamento em Energias Renováveis e Produção Sustentável de Alimentos; (4) Implantação de uma Minirede de Sistema fotovoltaico Isolado em casa de professores da Comunidade Rural de Xiwanga; (5) Implantação de uma Minirede de Sistema fotovoltaico Isolado em casa de professores da Comunidade Rural de Kanhakathu; (6) Implantação de uma Minirede de Sistema fotovoltaico Isolado em casa de professores da Comunidade Rural de Mubotxua; (7) Visita dos amigos da consciente sociedade ao Centro de Pesquisa, Treinamento em Energias Renováveis e Produção Sustentável de Alimentos da Universidade Pedagógica de Maputo; (8) Curso de capacitação de formadores dos Institutos de Formação de Professores da cidade e província de Maputo em matérias de Energias Renováveis, Produção Sustentável de Alimentos e Tecnologias Educativas Alternativas; (9) Conferência Internacional com o tema “Just Transition: The Global Energy Transition from a Regional Perspective” (“Transição Justa: A Transição Energética Global numa Perspectiva Regional”); (10) Excursão da conferência Internacional ao Centro de Pesquisa, Treinamento em Energias Renováveis e Produção Sustentável de Alimentos da Universidade Pedagógica de Maputo; e (11) 1ª Festa Nacional dos Estudantes das Instituições do Ensino Superior em Moçambique alusiva ao Dia Internacional de Estudante, com lema: Estudantes Unidos, promovendo o Bem - Estar das Comunidades. Alguns resultados seleccionados desses projectos seleccionados são: (1.) Criados mini-cursos e produzidos materiais didácticos para as capacitações em boas práticas de gestão ambiental e dos recursos energéticos, em Treinamento em Tecnologias das Energias Renováveis (TER), produção sustentável de alimentos e aspectos culturais; (2.) Construidos campos/plantios sintrópicos sustentáveis, integrados e alternados nos locais de estudo como meios de experimentação; (3.) Implantados sistemas solar fotovoltaicos isolados como meios de experimentação para irrigação sustentável de unidades agrícolas de produção familiar e formação de pessoas (sobretudo jovens e mulheres) em Boas práticas de gestão ambiental, Recursos energéticos, aspectos culturais, Tecnologias das Energias Renováveis (TER) e produção sustentável de alimentos. Além disso, esses sistemas solar fotovoltaicos isolados bombeam água e carregam telemóveis das comunidades rurais gratuitamente; (4.) Capacitadas mais de 10.000 pessoas (sobretudo jovens e mulheres) em boas práticas de gestão ambiental e dos recursos energéticos, em TER, produção sustentável de alimentos e aspectos culturais. Além disso, mais de 10.000 pessoas tem acesso à água potável. (5.) Reduzidas emissões de CO2, metano e outros gases nocivos à saúde humana na atmosfera terrestre (Conservada Biodiversidade); e (6. ) Aumentadas capacidades de geração de rendas familiares e comunitárias.
    Conheça mais sobre a energypedia em: 
    https://energypedia.info/wiki/Main_Page 

    1.      Projecto: Sistema fotovoltaico para irrigação sustentável de unidades agrícolas de produção familiar e formação de jovens e mulheres no Distrito de Marracuene, província de Maputo. Link a seguir: https://drive.google.com/drive/folders/1m1vKE8xNbJTqGKGwzoe5rDpojKx1_t0j?usp=sharing

     

    2.     Publicação de alguns trabalhos feitos na Energypedia:

    https://energypedia.info/wiki/NEER_Mo%C3%A7ambique:_N%C3%BAcleo_de_Electr%C3%B3nica_e_Energias_Renov%C3%A1veis

     

    3.     Publicação de alguns trabalhos feitos na Linkedin:

    https://www.linkedin.com/company/n%C3%BAcleo-de-electr%C3%B4nica-e-energias-renov%C3%A1veis-da-universidade-pedag%C3%B3gica/

    e Relatórios:

    Associação Para O Desenvolvimento Juvenil – Khandlelo
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    KHANDLELO – Associação Para o Desenvolvimento Juvenil, é uma organização dedicada a projectos socioeducativos nacionais de ajuda ao desenvolvimento, nos sectores de educação e formação profissional, saúde e nutrição, através de atendimento à criança, adolescentes, jovens e suas famílias em situação de risco, em particular nos bairros da Província e Cidade de Maputo. A Khandlelo nasceu no ano 2000 de uma experiência caritativa de um grupo de jovens estudantes do Bairro de Xipamanine no âmbito do movimento Católico Comunhão e Libertação, este grupo de jovens faziam visitas caritativas a pessoas com necessidades. Durante as mesmas, o grupo identificou várias crianças em idade escolar que não frequentavam a escola por não terem sido registadas. Face a esta situação, o grupo mobilizou as mães para registar as crianças e depois procuraram matricular as crianças na escola. Foi nesse ano que foi criada oficialmente a Khandlelo que significa luz da vela ou chama em Changana, aludindo à luz que ilumina a vida das crianças e jovens através do apoio de uma ONG internacional - Fundação AVSI (Associação Voluntários para o Serviço Internacional) - que apoiava iniciativas similares através de ONG nacionais. 
    Conheca mais a Khandlelo: Website: https://www.khandlelo.org/ Facebook: Khandlelo - ADJ
    Project Eddy And Friends - Waste Management Transformation In Mozambique
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    O Projeto Eddy e Amigos tem como missão a transformação da gestão de resíduos em Moçambique, promovendo um impacto social e ambiental positivo. Através de iniciativas inovadoras, o projeto visa a conscientização, educação e implementação de práticas sustentáveis de reciclagem e reutilização de resíduos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e responsável. Com ações concretas de envolvimento comunitário, o projeto se destaca pela introdução de novas metodologias de gestão de resíduos, capacitação de cidadãos e fomento de parcerias estratégicas para ampliar seu impacto. O Projeto Eddy e Amigos está alinhado com os valores do Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa, buscando transformar mentalidades e criar soluções práticas para um futuro mais sustentável em Moçambique.
    REDE SOLIDÁRIA
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    REDE SOLIDÁRIA – MOÇAMBIQUE Vivendo a solidariedade para promover o bem-estar de todos. A Rede Solidária-Moçambique é um Fórum de Interacção e agregador de informação direcionado às populacões vulneráveiss e de fortalecimento da causa, vocacionada a atender pessoas com deficiência, pessoas idosas, pessoas afectadas por desastres naturais ou doenças endemicas, pessoas em risco de exclusão, profissionais da área da inclusão e todos os interessados. A Rede Solidária Moçambique é uma agremiação de colaboração solidária e organizada, ela atende demandas imediatas da população por trabalho, melhoria no consumo, educação, reafirmação da dignidade humana (Direitos Humanos), Justiça Social das pessoas e do seu direito ao bem viver, ao mesmo tempo em que combate as estruturas discrimintórias de exploração e dominação responsáveis pela pobreza e exclusão, e implanta um novo modo de produzir, consumir e conviver em que a solidariedade está no cerne da vida. A Rede de Colaboração Solidária de Moçambique portanto: a) permite aglutinar diversos actores sociais em um movimento social orgânico com forte potencial transformador; b) atende demandas imediatas desses actores por emprego de sua força de trabalho e por satisfação de suas demandas por consumo, entre outras; c) nega estruturas discriminatórias e de exclusão socialk, de exploração do trabalho, de expropriação no consumo e de dominação política e cultural, e d) passa a implementar uma nova forma pro-inclusão de produzir e consumir, de organizar a vida colectiva afirmando o direito à diferença e à singularidade de cada pessoa, promovendo solidariamente as liberdades públicas e privadas eticamente exercidas. O objetivo da REDE SOLIDÁRIA MOÇAMBIQUE é promover a solidariedade por meio de acções colectivas pontuais e periódicas, sensibilizando a comunidade para a actuação concreta com vistas a mitigação de realidades de vulnerabilidade socioeconômica presentes no país. As acções da REDE SOLIDÁRIA desde a sua criação têm sido alcançadas através de acções como: • Promover o voluntariado • Refletir sobre questões humanitárias • Visitar orfanatos, creches, asilos • Acções educacionais para terceirizados, como alfabetização, inclusão digital, ensino à distância, etc Nossa Acções na época da Covid-19 Durante a época da COVID-19 (2020 - 2022), criamos uma plataforma que permitiu conectar iniciativas e campanhas desenvolvidas pela sociedade civil para combater os efeitos da pandemia da COVID-19. Para enfrentar este quadro, o momento foi de união, solidariedade, de acções colectivas em defesa dos segmentos mais vulneráveis e também de exigir dos poderes públicos sua responsabilidade nesta tarefa. Ao mesmo tempo em que as graves consequências da pandemia começavam a ser sentidas pela população, começaram a surgir diversas iniciativas de organizações da sociedade civil, ONGs, colectivos e activistas em geral, buscando mobilizar as pessoas por ajuda e protecção, por iniciativa organizacional, criamos estratégias próprias para implementação de políticas de emergência e de longo prazo e por acções sociais de colaboração e criativas, sempre com o objectivo alcançar o bem de todos. Projecto de Acção Solidária 2023-2024 • Um projeto atende crianças e adolescentes, jovens e adultos a partir de 04 anos com foco no desporto, na atenção à criança e no atendimento famílias cadastradas em situação de vulnerabilidade social • Por outro lado, o projeto oferece os mais variados tipos de tratamento para a prevenção e a reabilitação de pessoas deficientes • Em 2024, o projeto convocou famílias e equipe para a doação de livros que foram distribuídos para crianças e jovens que foram privados do acesso literário Projecto de estímulo a autonomia nas comunidades carentes desde 2020 Mais do que prestar assistência a comunidades carentes no bairros sediados nos arredores da cidade de Maputo, o programa tem dado às famílias necessitadas opções de geração alternativa de renda As pessoas carentes cadastradas têm vindo a receber apoio psicosocial e doações para promover o direito à alimentação adequada e reduzir o desperdício de alimentos ao longo da cadeia produtiva. A rede também tem a possibilidade de contar com doações de pessoas físicas e empresas que queiram fortalecer o combate à fome no país. PROGRAMA DO EMPONDERAMENTO DA MULHER DE BAIXA RENDA Em 2024, nós ajudamos mulheres em vulnerabilidade social a alcançar autonomia económica e poder de decisão sobre seus negócios e suas vidas. OBJECTIVO GERAL: O projecto tem como objective promover a capacitação e desenvolvimento pessoal das mulheres em situação de vulnerabilidade económica social. Por meio de cursos de capacitação, mentorias e recursos financeiros, busca-se incentivar a geração de renda através do estímulo ao empreendedorismo e empregabilidade. BENEFICIÁRIAS Este projeto apresenta como público alvo mulheres empreendedoras, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes e que já possuam ou pretendem instalar seus negócios preferencialmente em bairros com baixo IDH-b em Maputo cidade e província. Em sua primeira edição foram contempladas com o financiamento 20 (vinte) empreendedoras, nas quais foram divididas em grupos compostos por duas ou três pessoas, totalizando 7-8 negócios geridos por mulheres beneficiados. Foram capacitadas mais de 30 mulheres nas cidade e provóncia de Maputo, (nos bairros da Mafalala, Luís Cabral e Polana Caniço – cidade de Maputo e nos distritos de Marracuene e Boane), no período entre Setembro de 2023 a Dezembro de 2024 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS • Ampliação do acesso das mulheres aos insumos agrícolas, propriedade de terras e participação na organização agrícola, no caso daquelas que reside nas zonas rurais. • Promoção de posições de liderança para as mulheres como parte dos procedimentos do Plano de Acção Comunitária e Comitês de Desenvolvimento Comunitário, inclusive com a meta de alcançar a representatividade feminina de 30% no processo. • Garantia da participação de 50% das mulheres jovens (idade +18) na programação orientada à juventude. • Auxílio para a melhoria dos meios de subsistência das mulheres por meio do acesso a recursos financeiros, habilidades empreendedoras, entre outros. • Formação (cursos de capacitação)
    Conheça mais sobre a Rede Solidária - Moçambique em: https://www.facebook.com/redesolidariamoz
    Movimento Activista Moçambique
    Ver Perfil
    O Movimento Activista Moçambique (MAM) é um movimento formado por jovens e criado por iniciativa da Associação ActionAid Moçambique (AAMoz). Seu objectivo é proporcionar espaços de capacitação para jovens, promover o activismo e incentivar a troca de experiências, desenvolvendo, assim, uma consciência crítica e fortalecendo a luta por mudanças sociais. O Movimento foi criado em 2015 e, actualmente, conta com cerca de 1.050 jovens activos, distribuídos pelas seguintes delegações provinciais: Maputo (Cidade de Maputo, Boane, Marracuene, Manhiça), Gaza (Xai-Xai, Chibuto), Inhambane (Maxixe, Vilanculos), Zambézia (Mocuba-Lugela, Alto Molócue), Sofala (Beira), Tete (Cidade de Tete), Niassa (Lichinga), Nampula (Nacala Porto, Cidade de Nampula) e Cabo Delgado (Pemba, Metuge). Tem como líder nacional, o jovem Duarte Amaral. Com o objectivo de contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, as actividades do MAM concentram-se nas seguintes áreas: Direitos Humanos, Educação, Género, Meio Ambiente, Democracia e Boa Governação.
    Plataforma DECIDE
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    A Associação para Democracia, Cidadania, Direitos e Estudos-Plataforma DECIDE, é uma organização sem fins lucrativos criada e liderada por jovens. Criada no ano de 2023 e sediada na Cidade da Beira, DECIDE, possui experiência em monitoria de processos democráticos e de direitos humanos em Moçambique na diáspora, com ênfase para a observação eleitoral, estudos de governação, monitoria de governação e de direitos humanos. A plataforma DECIDE foi preponderante na identificação de casos de violação de Direitos Humanos em Moçambique no contexto pós-eleitoral de 2024, tendo apoiado cerca de 4.400 pessoas detidas ilegalmente, auxiliado as famílias dos 352 mortos e mais de 700 feridos no contexto pós-eleitoral em Moçambique, tendo virado destaque a nivel nacional e internacional. Nos seus projectos a DECIDE teve como parceiros a h2n, Governo do Canadá, Ushahidi, IDES, Geração 18 de Março e REJODH. A Plataforma DECIDE destaca-se pelo facto de usar a componente tecnológica para apresentar os dados em tempo real através das redes sociais e aplicativo, o que tem merecido destaque em todo mundo.

    Comnheça mais em: https://pdecide.org/
    Associação Engenhosas
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    A Engenhosas capacita mulheres e jovens desde 2019, conectando-os ao futuro digital. Já impactamos mais de 5.000 pessoas com habilidades tecnológicas, acesso à internet e atividades de âmbito social, e estamos prontos para expandir nosso alcance!

    Conheça mais sobre Engenhosas em:

    Associação Amigos De Inharrime - Portugal
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    A Associação Amigos de Inharrime - Portugal (AIP) é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2015, reconhecida como ONGD pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em Portugal e pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação em Moçambique. A AIP tem como missão promover a cooperação para o desenvolvimento de comunidades em situação de vulnerabilidade, principalmente nas regiões de Inharrime, Namaacha, Maputo e Changara, com foco nas crianças e na criação de oportunidades para o seu futuro, adotando uma abordagem que privilegia duas áreas essenciais: Educação e Saúde, consideradas pilares fundamentais para o desenvolvimento das comunidades e a melhoria das condições de vida. Ao longo destes 10 anos muitos têm sido os projetos abraçados pela AIP, destacando-se um programa de apadrinhamento, de distribuição de lanches escolares e de bolsas de estudo. A AIP, organização laica, conta com vários parceiros locais, dos quais se destacam o Instituto das Filhas Maria Auxiliadora (IFMA). A AIP atualmente é constituída por 27 voluntários em Portugal e 2 voluntários em Moçambique. 

    Podem consultar o nosso site: https://www.amigosinharrime.pt

    Best Communty
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    A Best Community é uma Associação sem fins lucrativos, sediada na Cidade de Nampula, engajada em promover actividades que desenvolvam as comunidades socioeconomicamente de forma única e diferenciada, trabalhando na educação da criança e mulheres, promovendo a igualdade de gênero, a saúde e bem-estar, democrácia, agricultura sustentável e ambiente.

    Missão

    A Best Community ONG tem a missão de empreender um movimento social transformacional nas comunidades através de programas que apoiem, capacitacitem e promovam o desenvolvimento do capital humano e social.

    Visão

    “Uma sociedade mais justa, igualitária, integrada, com oportunidade para todos”.

    Valores

    Paixao, Profissionalismo, Criatividade, Diversidade e Excelência,   

    Princípios

    Foco na pessoa: Priorizar o bem-estar e o desenvolvimento integral de cada indivíduo.

    Empoderamento: Fortalecer as comunidades para que elas sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento.

    Responsabilidade social: Reconhecer e assumir o compromisso com a comunidade e com o futuro do planeta.

     

     

     

    A Best Community está realizando o projecto Calçar Nampula, uma fracção do projecto calçar Moçambique, mas neste âmbito os pés, nela desenvolvemos diversas actividades que envolvem toda a comunidade desde estudantes do ensino primário até secundário e universitário, entidades governamentais, ONGs parceiras e empresariado local. Contamos também com cantores e desportistas no programa como um grupo em actividade. E neste ínterim que se tem como Embaixador o jogador Massaua e a Cantora Filomena Maricoa. Recebemos para a 1ª  Edição mais de 2 mil pares de calçados da comunidade que culminou com a entrega para os deslocados vítimas de terrorismo de Cabo Delgado no centro de deslocados de Rapale. Recebemos para a 2ª edição da comunidade universitária (UniRovuma, Academia Militar, A Politécnica, UCM) mais de 700 pares de calçados que culminou com a sua entrega no dia 23 de Setembro de 2023 em Namicopo, cuja mais de 700 mulheres e crianças foram beneficiarias. Recebemos da Helpo 200 pares de calçados para meninos de Namicopo veja os anexos. Promovemos um amistoso entre Ferroviário de Nampula F.C e Baia de Pemba F.C no dia 06 de Abril de 2024 no Estádio 25 de Junho cuja finalidade era de angariar calçados para os deslocados de Cabo Delgado em Corane e Erate. E foi através deste evento que no dia 29 e 30 de Abril fomos convidados a fazer parte da caravana da Esposa de Secretário de Estado para juntamente com outras organizações ir-se apoiar as famílias vítimas do naufrágio em Mossuril.  

    A Best Community começa a desenvolver as suas actividades no dia 28 de janeiro de 2023 no centro de deslocados de Rápale em Cabo Delgado,  com o projecto calçar Nampula. O termo calçar vem da premissa básica de algo que tende a cair e nossa missão é mante-la em pé. Devido a experiência que o Presidente da Associação e Coordenador do projecto teve em trabalhar nas zonas rurais e pobres do país com mais enfoque em cabo Delgado concretamente Mocimboa da Praia e Mbaú, durante o período de 2018  à 2019 constactou que mulheres percorrem distâncias longas todos os dias para a prática da agricultura, juntamente com crianças sob ambiente extremamente ensolarado onde a temperatura chega a tingir 35 graus, num terreno agreste e descalças. Sendo frequentemente picados por insectos, criando ferimemtos, aquirindo doenças através dos pés o que causa inactividade aumentando o ciclo de pobreza nas famílias. Tendo observado este fenómeno, teve a pré- disposição em trabalhar em prol desta causa, calçar Moçambique de formas diversas tais como os pés doando calçados, intelectualmente através da educação com o Aprenda, desportivamente com o Super Best & Super Sport, com a finalidade única de impactar positivamente a vida das pessoas ajudando-as a levarem a vida de maneira mais cómoda, digna e saudável atravésdestas iniciativas.  A Best Community hoje é o resultado das seguintes actividades comunitarias:

     

    1.       Realização de um Show de angariação de calçados no centro Cultural da UniRovuma para a 2ª Edição da campanha Calçar Nampula, sob o slogan um calçado, um sorriso;

     

    2.       Realização no dia 06 de abril de 2024 um jogo amistoso de futebol entre Baia de Pemba F.C e Clube Ferroviario de Nampula sob slogan Super best, Super sport, para a 3ª edição da campanha Calçar Nampula em  Erate e Corane, com um show de intervalo apresentado pela Filomena Maricoa no estádio 25 de Junho em Nampula promovido e patrocinado pela Triple Vision onde se colectou mais de 1000 pares de calçados e se apoio materail e psico-social aos familiares das vítimas  do naufrágio na Ilha de Moçambique e Mossuril concretamente Lunga.

     

    3.       Envolveu estudantes universitários no processo de difusão de informação e apoio psico-social aos deslocados vítimas de terrorismo de Cabo Delgado na colecta de calçados, formandos em desenvolvimento comunitário, psicopedagógia, psicologia clínica das Universidades UniRovuma e Mussa BinBique.

     

    Difundiu informação sobre a importância de calçar mulheres e crianças de Moçambique através das rádios, televisões, redes socias, passando a mesnagem de que 20% das doenças contagiosas do mundo todo é através dos pés. Uma simples caminhada até a escola e para casa pode se tornar cansativa sem proteção dos pés. Mesmo assim muitas crianças em todo país vão para a escola sem calçado adequado, correndo risco de lesões e infecções. No entanto muitos outros adoecem e faltam à escola, acabando por abandonar esta, garantindo o ciclo da pobreza.

    Globalmente, mais de 1.5 biliões de pessoas sofrem de doenças transmitidas pelo solo em todo mundo. Sem sapatos, as crianças ficam vulneráveis à doenças e parasitas trasnmitidos pelo solo que podem causar doenças e levar até à morte.

    Pôs ter sido implementado com sucesso este programa, a Best Community partiu para o lançamento do seu segundo projecto enquanto este dava seguimento. Trouxe o Super Best & Super Sport, projecto focado na promoção do desporto como um instrumento para angariação de fundos e calçados para deslocados de Cabo Delgado em Nampula. E a segiuir lançou o programa Xadrez para  a Paz e Crescimento, cuja a visão é o uso do xadrez para o aumento da capacidade cognitiva das crianças, adolescentes e jovens, disciplina, concentração, humildade, respeito, foco e produtividade. E por ultimo a Best Community desenvolve o projecto Aprenda que visa proporcionar condições de educação a meninos de rua na cidade de Nampula, Moçambique, ao longo de cinco anos. Através de uma abordagem integrada, o projecto buscará retirar as crianças das ruas, oferecendo-lhes acesso a educação de qualidade, apoio psicológico, formação profissional e reintegração social.

     

    Em todos estes projectos Best Community tem o compromisso de envolver a comunidade no geral, trabalhando desta feita com diversas organizações locais, tais como universidades, desde a UCM a Academia Militar, UniRova a Politécnica até às escolas secundárias. Pois compreedemos que o processo de modelagem é feito com exemplos e trabalho, ajudando desta forma quem precisa mas também despertando o interesse em se dar a comunidade o que se tem aos jovens voluntários.

    Vide em anexo as imagens que ilustram os diversos projectos e os momentos em que a Best Community esteve na comuniade impactando vidas. O nosso interesse é impactar cada vez e estamos abertos a ajudas, apoios, treinamentos e financiamntos para que se possa ser cada vez mais necessario e impactante nas comunidades.

    Sem mais, esperamos que tenhamos conseguido debruçar sobre nós, endereçamos calorosas saudações.

    Conheça mais em:

    https://ccpm.pt/filecont/est-ommunty--elatorio-de-candidatura-2025-16875874.pdf

    AIDGLOBAL - Ação E Integração Para O Desenvolvimento Global
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    A AIDGLOBAL – Ação e Integração para o Desenvolvimento Global é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), sem fins lucrativos, que opera em Portugal e Moçambique. Foi criada com o intuito de promover a Literacia e Educação para o Desenvolvimento e Cidadania. A nossa história começa a 4 de novembro de 2005, após uma experiência de voluntariado, num orfanato, da nossa fundadora, Susana Damasceno, na província de Gaza, em Moçambique. Em 2006, foi reconhecida com o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) pelo Governo português e registada junto do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. Em 2009, foi reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros moçambicano e autorizada a trabalhar nas áreas da Educação e Ação Social. Em Moçambique, onde contamos com uma delegação no Distrito do Chibuto, Província de Gaza, já criamos 30 Bibliotecas Escolares e equipámos duas Bibliotecas Municipais de raiz, beneficiando 68 mil alunos e alunas. Capacitámos 300 professores/as e técnicos/as em Gestão de Fundo Documental e Técnicas de Dinamização da Leitura e promovemos 168 sessões de Animação da Leitura nas centenas de escolas do Distrito do Chibuto. No âmbito da promoção da Primeira Infância, criámos seis Escolinhas Comunitárias, dirigidas a crianças entre os 3 e os 6 anos, dinamizadas por mulheres das comunidades, previamente capacitadas em Educação de Infância, e assentes numa educação bilingue (Português-Xi-Changana), com base na aprendizagem pela Natureza. Desde 2022, 992 crianças tiveram acesso a uma Educação Pré-Escolar, permitindo-lhes Brincar, Aprender e Crescer. É este o lema das nossas Escolinhas. Lançámos a coleção bilingue “Livros para Começar”, composta por títulos que invocam a rica herança cultural moçambicana, escritos em Português e traduzidos para Xi-Changana, despertando o interesse pela leitura em crianças desde a primeira infância. Com ilustrações, criadas por artistas moçambicanos, que homenageiam a arte de Moçambique, os livros abordam temas educativos que incentivam o desenvolvimento de competências fundamentais e valores como a cidadania, empatia e solidariedade. A coleção reforça o compromisso da AIDGLOBAL com a literacia infantil, e contribui para a formação de futuras gerações de leitores críticos e informados. Na AIDGLOBAL, acreditamos que a mudança acontece pela Educação, pelo que pretendemos promover uma Cidadania promotora de um mundo mais justo, igualitário e sustentável, e para isso é preciso melhorar os níveis de Literacia, Educação e Inclusão. Como refere o nosso hino, cada história é um abraço, e cada abraço lido é mais um passo para aprender e conhecer. 

    Se quiser conhecer mais sobre a AIDGLOBAL, pode visitar o nosso website em: https://www.aidglobal.org/ 
    E para ouvir o Hino da AIDGLOBAL aceda em: https://www.aidglobal.org/hino-da-aidglobal/ Siga-nos também nas nossas redes sociais: Facebook: AIDGLOBAL - Acção e Integração para o Desenvolvimento Global | Lisbon | Facebook Instagram: https://www.instagram.com/aidglobal_ongd/ 

    Relatório de atividades e contas de 2022

    - Relatório de atividades e contas de 2023

    - Documento relativo à Coleção Bilíngue "Livros para Começar".

    - Trabalho da AIDGLOBAL nas Escolinhas Comunitárias
    Tenderness And Love
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    A Tenderness And Love (Amor e Ternura), é uma Organização moçambicana, que tem como principal pauta Direitos Humanos, com foco na educação e desenvolvimento comunitário. Em termos geográficos, temos a sede na cidade de Maputo, no entanto, também desenvolvemos actividades em Nampula, Zambézia e Cabo Delgado. Também realizamos actividades em Portugal (Lisboa e Leiria).

    Conheça mais sobre a Tenderness And Love em:








A escolha da candidatura vencedora compreendeu quatro etapas, tendo cada uma a ponderação de 25%.

Nesse processo, cada ID (endereço de email) só pode votar uma vez. Assim:

Escolha dos "sócios empresas" e "sócios solidários" – através do site (cada sócio entra no seu login e vota);
Escolha dos Membros do Conselho Geral – através do site (cada Membro entra no seu login e vota);
Votação aberta à sociedade civil através do site (só permite um voto por ID);
Votação por todos os presentes no jantar de dia 9 abril, reservado a associados(através de um cupão de voto).

Prémio
Maria das Neves Rebelo de Sousa


Regulamento

Considerando o contributo que Maria das Neves Rebelo de Sousa, uma das primeiras Assistentes Sociais de Portugal, ao longo da sua vida deu a causas de natureza humanitária e social, particularmente em Moçambique de 1967 a 1970, deixando na memória de muitas entidades e populações a indelével marca da sua personalidade e sentido de dádiva ao próximo, entendemos Honrar o seu legado através do reconhecimento do mérito e da solidariedade com um prémio anual.

INTRODUÇÃO


A Câmara de Comércio Portugal Moçambique (CCPM) tem, como principal objetivo, a construção de uma sociedade inclusiva, capaz de valorizar as relações sociais, académicas e económicas entre as comunidades dos dois países.
O Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa, a atribuir anualmente, com início no ano de 2019, tem como finalidade reconhecer individualidades ou organizações que, pela sua relevância e pelo trabalho desenvolvido, se tenham distinguido na área da Responsabilidade Social em Moçambique.

PRIMEIRO
Objetivo


O objetivo do Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa é distinguir individualidades ou organizações que tenham contribuído de forma decisiva e com particular impacto na sociedade moçambicana, quer através de uma abordagem teórica (designadamente, com a introdução de novos conceitos, de novas metodologias ou da contribuição para a modificação de mentalidades), quer por via de uma abordagem prática (designadamente, de modalidades de apoio direto).

SEGUNDO
Prazo


O Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa é atribuído anualmente.

TERCEIRO
Valor


O primeiro classificado do Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa tem um valor simbólico de €7.500 (sete mil e quinhentos euros), suportado pela Câmara de Comércio Portugal Moçambique.

O segundo classificado do Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa tem um valor simbólico de €1.500 (mil e quinhentos euros), oferecido pelo digníssimo Dr. Pedro Rebelo de Sousa.

O terceiro classificado do Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa tem um valor simbólico de €1.000 (mil euros), oferecido também por Dr. Pedro Rebelo de Sousa.

QUARTO
Processo de Decisão


1. A coordenação e acompanhamento de atribuição do Prémio é da responsabilidade do Conselho Geral da CCPM, composto por personalidades de reconhecido mérito, com o seguinte modelo;
2. O Conselho Geral identifica, deliberando por maioria simples dos seus membros, até seis propostas finalistas. O processo de voto tem quatro etapas, com a ponderação de 25% cada. Assim;
a. O Conselho Geral vota, de modo secreto, por envelope fechado, as propostas finalistas;
b. Os sócios empresas e sócios solidários, com as quotas em dia, da CCPM, votam de modo digital nas propostas;

c. É promovida uma votação online das seis propostas finalistas, sendo assegurado que cada ID só pode realizar uma votação. Os responsáveis pelas propostas devem assegurar o modelo e a informação a disponibilizar pela plataforma.
d. As pessoas presentes no jantar de Gala, para atribuição e entrega do prémio, têm acesso à votação, também secreta, numa tombola em acrílico transparente, colocada para o efeito na sala.
3. Serão convidados para a cerimónia de entrega de prémios um representante de cada proposta finalista em concurso.
4. A decisão de atribuição do prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa não é passível de recurso.

QUINTO
Critérios de avaliação


No processo de avaliação das candidaturas são considerados, como critérios fundamentais, a prossecução dos objetivos que presidiram à instituição do Prémio, bem como o impacto, a originalidade e o caráter inovador da contribuição dos candidatos para o ideal de uma sociedade inclusiva.

SEXTO
Candidaturas


1. As candidaturas, devidamente fundamentadas, devem ser submetidas exclusivamente online, até ao dia 23 de março, em www.ccpm.pt, de acordo com as instruções aí referidas.
2. Os documentos a incluir na candidatura deverão evidenciar os resultados e os impactos das atividades desenvolvidas pelo candidato nos últimos três anos em Moçambique.
3. Para apoio à inscrição queiram enviar o seu logotipo.
4. Como suporte à informação de apreciação da candidatura, podem enviar até cinco ficheiros, em pdf, com o máximo de 10 mb cada. Para os vídeos poderão enviar o link do vídeo (youtube ou vimeo) ou código para incorporar.
5. Os documentos podem ser alterados até ao final do período de apresentação de candidaturas, através de solicitação a renato.santos@ccpm.pt
6. Para além dos documentos submetidos com a candidatura, o júri pode solicitar esclarecimentos adicionais sobre o trabalho desenvolvido pelos candidatos.
7. O Conselho Geral da CCPM identificará os (até seis) projetos a votação.
8. Os Prémios serão entregues durante na última etapa do processo de seleção, o Jantar de Gala, no Círculo Eça de Queirós.

SÉTIMO
Elegibilidade


São elegíveis as candidaturas de quaisquer pessoas singulares ou coletivas, independentemente da sua nacionalidade, que se tenham distinguido, nos últimos três anos, através de atividade desenvolvida em território Moçambicano, na defesa e na promoção do ideal de uma sociedade inclusiva.

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